O órgão de defesa do consumidor orientou que sobras de carne fossem doadas, e não vendidas, que foi a atitude tomada por alguns açougues da capital catarinense
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 07/10/2021, às 17h23
Em Santa Catarina, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) advertiu os supermercados e açougues a não cobrarem por ossos com restos de carne, recomendando que, em vez disso, essas sobras de alimento sejam doadas para quem precisa.
O comunicado, que foi feito na última quarta-feira, 6, veio em reação ao fato que o órgão governamental descobriu estabelecimentos na cidade de Florianópolis que estavam vendendo o quilo de osso por 4 reais. O ato foi considerado uma violação do Código de Defesa do Consumidor.
"No momento de crise que estamos vivendo, é até desumano que (alguns) estabelecimentos estejam cobrando por ossos", comentou Tiago Silva, o diretor da instituição, segundo repercutido pelo UOL.
A escalada de preços enfrentada pelo Brasil, em conjunção com o desemprego que hoje afeta 14 milhões, infelizmente colocou muitas famílias em situação de insegurança alimentar.
A carne de boi, em particular, teve uma alta inflacionária de 30,5% na capital catarinense no último ano. O número é ligeiramente mais baixo que a média do país, que alcançou um aumento de 30,7%.
Assim, os ossos que eram antes descartados tornaram-se uma opção para alguns setores da população. Isso pois eles ainda trazem alguns restos de carne grudados, que podem ser usados para complementar o prato de comida.
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