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Copa do Mundo

Qatar revela número de trabalhadores que morreram durante os projetos para Copa

Membro do governo do Qatar falou pela primeira vez sobre os casos dos trabalhadores mortos no país

Matheus Botosso, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 29/11/2022, às 12h07

Antes de começar Copa do Mundo de 2022, no Qatar, o país-sede sofreu com enormes polêmicas em relação às denúncias de trabalhadores que acabaram morrendo durante os projetos da Copa.

Hassan Al-Thawadi, chefe da organização do torneio no governo do país, cedeu uma entrevista à TV britânica 'Talk TV' nesta terça-feira, 29, declarando que "entre 400 e 500 pessoas" morreram durante os projetos dos estádios para competição.

Desde que a mídia começou a repercutir sobre os trabalhadores mortos, essa foi a primeira vez que o governo do país fez uma declaração em relação ao caso. Conforme repercutido no G1, diversas Organizações Não Governamentais (ONGs), há anos, vêm informando sobre as condições de trabalho no país, mas nunca tiveram um número aproximado de mortos com o projeto.

Segundo as acusações das ONGs, grande parte dos trabalhadores eram imigrantes e não tinham condições apropriadas para trabalharem.

Polêmicas nos projetos da Copa

Durante a conversa, Al-Thawadi revelou que o país realmente precisa passar por algumas melhorias. O número informado pelo governador não representa somente os funcionários que colaboraram para as construções dos estádios. Ainda segundo fonte, o número de vítimas foi de três ao decorrer dos projetos e 37 fora dele.

Analisando os dados, podemos concluir que a grande parte dos trabalhadores faleceram durante as construções de hotéis, pontes, estádios e estradas para Copa. As causas das mortes ainda são uma dúvida.

Copa do Mundo mortes trabalhadores ONGs Catar Qatar

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