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Notícias / Copa do Mundo

Países europeus pedem 'respostas concretas' da FIFA sobre trabalhadores no Catar

Após o Qatar negar pedidos de indenização aos trabalhadores mortos ou feridos durante preparativos para Copa, países da Europa pedem que FIFA se posicione

Redação Publicado em 07/11/2022, às 13h34

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Imagem ilustrativa de bola de futebol da Copa do Mundo de 2014 - Imagem de 20381303 por Pixabay
Imagem ilustrativa de bola de futebol da Copa do Mundo de 2014 - Imagem de 20381303 por Pixabay

Após o Qatar negar na última sexta-feira, 4, os pedidos de indenização aos trabalhadores mortos ou feridos durante os projetos para Copa do Mundo de 2022, 10 países europeus, membros do Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos e Trabalhistas da UEFA, pediram nesse último domingo, 6, que a FIFA dê uma resposta definitiva em relação ao caso.

Os países europeus divulgaram um comunicado informando que "a FIFA se comprometeu repetidamente a fornecer respostas concretas sobre essas questões - o fundo de compensação para os trabalhadores migrantes e o conceito de um centro de trabalhadores migrantes a ser criado em Doha - e continuaremos a pressionar para que elas sejam entregues"

O grupo contou que acredita no "poder do futebol" para melhorar a situação e que houve "progressos significativos" sobre o caso dos direitos dos funcionários que atuaram para os preparativos da competição.

Acreditamos no poder do futebol para fazer mais contribuições positivas e críveis para uma mudança sustentável progressiva no mundo", segundo declaração.

Os países que representam o grupo são: Inglaterra, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça e País de Gales. Segundo informações do G1, desses 10 países, 8 irão disputar a Copa.

Como forma de protesto, os capitães dessas oito seleções irão utilizar uma braçadeira especial durante os jogos, escrito 'One Love' — 'Um Amor', em tradução livre.

Segurança aos torcedores LGBTQIA+

Em virtude do Qatar apresentar um histórico de desrespeito em relação aos direitos humanos, ainda no comunicado, o grupo da UEFA pediu com que a FIFA e o governo do país se responsabilizem pela segurança dos torcedores da comunidade LGBTQIA+.

"Também reconhecemos que todos os países têm problemas e desafios e concordamos com a FIFA que a diversidade é uma força", disse. Os países finalizaram falando que: "No entanto, abraçar a diversidade e a tolerância também significa apoiar os direitos humanos. Os direitos humanos são universais e se aplicam em todos os lugares."