Cantor R. Kelly indo para tribunal por alegações de cirmes sexuais - Getty Images
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"Rei do R&B", R. Kelly é condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais

Após 3 anos de investigações e alguns vereditos, cantor passa pela sua maior sentença

Redação Publicado em 30/06/2022, às 09h53

Em julgamento realizado na Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, Estados Unidos, o cantor e ícone histórico do R&B, R. Kelly foi condenado na quarta-feira, 29, a 30 anos de prisão por crimes sexuais e extorsão. Sob estado de custódia desde 2019, o veredito ocorre 3 anos depois que ele foi investigado de coagir menores a praticarem atos sexuais.

Segundo a apuração do portal de notícia Terra, o músico já havia sido declarado como culpado por violar oito normas da Lei Mann, que proíbe o tráfico humano nos Estados Unidos. Por isso, a decisão da juíza Ann Donnelly por uma sentença máxima, foi dada rapidamente.

Durante o processo judicial, algumas vítimas dos crimes feitos pelo artista estiveram presentes e usaram do momento para relatar como sofreram abusos físicos e emocionais. No total, 9 mulheres e 2 homens falaram sobre os seus sofrimentos

A defesa de R. Kelly alegou que uma sentença de "menos de dez anos" seria suficiente. Entretanto, a juíza levou a sugestão de 30 anos, visto que ele ainda não cumpriu pena por conta das normas de tráfico humano violadas.

Dono de um dos maiores sucessos dos anos 90

Robert Sylvester Kelly, nome real do cantor, ainda é considerado por muitas pessoas como o “rei do R&B" e fez muito sucesso nos anos 1900 e 2000, sendo muito lembrado pela canção I Believe I Can Fly,

Durante uma das audiências sobre os seus crimes, Ann Donnelly disse que ele usava o dinheiro e a fama para manter uma organização de tráfico sexual.

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