Encontrado em 2014, o fóssil estava enterrado no cemitério de uma antiga cidade, datada entre os séculos 14 e 16 d.C.
Pamela Malva Publicado em 15/07/2020, às 16h00
Em janeiro de 2014, o arqueólogo Marcin Krzepkowski encontrou uma antiga vila medieval em Dzwonowo, na Polônia. Hoje, graças às novas tecnologias, o cientista conseguiu reconstruir o rosto de um dos habitantes da cidade, que morreu há 500 anos.
No passado, após dias de escavações, os pesquisadores conseguiram identificar algumas casas, uma igreja, um cemitério e uma praça local. Descobriu-se, então, com a ajuda de arquivos poloneses, que a cidade foi habitada por 200 pessoas em seu auge.
Entre os séculos 14 e 16, no entanto, com a construção de estradas em zonas afastadas da vila, o assentamento foi lentamente abandonado por seus moradores. Depois disso, restaram apenas os fósseis enterrados no cemitério.
Foi na necrópole que o esqueleto de um homem de 35 a 44 anos foi descoberto. Em ótimo estado, os restos mortais instigaram a curiosidade dos cientistas. Assim, iniciaram-se as tentativas de reconstruir em detalhes o rosto do antigo morador.
Usando o crânio do homem como base, então, Marcin e sua equipe construíram um modelo em 3D da face dele. A partir do molde, esculpiram as feições com argila, concentrando seus esforços nos olhos, no nariz e nas orelhas assimétricas.
Ainda sem qualquer pista sobre a identidade ou a causa da morte do homem medieval, os pesquisadores estimam que ele tenha caminhado por Dzwonowo entre o início do século 14 e a segunda metade do século 16.
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