Autoridades da Rússia abriram investigações contra a ONG Memorial, mais antigo grupo de direitos humanos do país
Redação Publicado em 21/03/2023, às 15h03 - Atualizado às 16h05
Nesta terça-feira, 21, autoridades da Rússia informaram através de um comunicado que estão investigando o grupo de direitos humanos Memorial, vencedor do prêmio Nobel da Paz de 2022.
A justificativa apresentada pelo Kremlin acerca das acusações é a de que a ONG tenta "reabilitar o nazismo" e "desacreditar o Exército russo".
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, os relatórios policiais são baseados em um artigo descrito no Código Penal da Rússia, já utilizado em outros casos para acusar e silenciar críticos da Guerra da Ucrânia. Além disso, Oleg Orlov, 69, presidente do Memorial, precisará responder aos inúmeros processos registrados contra ele.
Posteriormente, os policiais realizaram mandados de busca e apreensão na casa de Orlov e Ian Ratchinski, cofundador da entidade, a fim de apreenderem materiais supostamente proibidos com conteúdos de oposição ao governo.
Conforme noticiado pela agência Reuters, o Memorial representa o mais antigo grupo de direitos humanos da Rússia, somando mais de três décadas de trabalhos e atuação. Criado por dissidentes soviéticos, como o físico nuclear Andrei Sakhrov, a instituição busca preservar a memória das vítimas que morreram ou foram perseguidas pelo regime de Josef Stálin.
Um membro do partido liberal Iabloko respondeu à decisão tomada pelos aliados de Vladimir Putin como "um exemplo da batalha destrutiva contra a dissidência" e reiterou acerca da repressão contra os oponentes, manifestantes e a mídia independente.
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