Imagem ilustrativa de Stonehenge - Pixabay
Stonehenge

Stonehenge: Novo estudo busca ‘desmascarar’ tese sobre misterioso monumento

Pesquisadores classificaram estudo anterior como “totalmente infundado” baseado em “interpretações forçadas"; entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 25/03/2023, às 12h29

Construído há 5 mil anos, Stonehenge é um dos locais mais emblemáticos da Inglaterra e um ponto de debate que permeia o meio científico até os dias atuais. Afinal, como e para quê Stonehenge foi erguido? 

No ano passado, o Timothy Darvill publicou um artigo na Antiquity analisando os números e posicionamentos das grandes lajes de arenito da construção, chamadas de sarsens. Assim, concluiu que o monumento representaria um calendário solar que ajudaria as pessoas a rastear os dias do ano

Desenho de Stonehenge representando como seria um calendário que permitia às pessoas rastrear um ano solar de 365,25 dias/ Crédito: Divulgação

 

Timothy propôs que Stonehenge teria deixado os antigos locais rastrearem um ano solar de 365,25 dias calibrado pelo alinhamento dos solstícios, inspirando-se no antigo Egito. 

+ O homem que comprou Stonehenge para a esposa — que não teria gostado do presente

O contraponto

Entretanto, um novo estudo de Juan Antonio Belmonte, do Instituto de Astrofísica de Canárias, e Giulio Magli, do Politécnico de Milão, promete “desmascarar” a tese levantada por Darvill. O artigo foi publicado na Archaeology Journal Antiquity.

Ao Daily Mail, os pesquisadores classificaram o estudo do ano passado como “totalmente infundado”, baseado em “interpretações forçadas, numerologia e analogias sem suporte”

Stonehenge é um monumento de uma complexidade espantosa, que só pode ser compreendido tendo em conta a sua paisagem e a cronologia das suas diferentes fases ao longo dos séculos”, apontam. 

Ao rebater a teoria de Timothy, eles dizem: “O objetivo do estudo é mostrar que essa ideia não tem fundamento, sendo baseada em uma série de interpretações forçadas, numerologia e analogias sem suporte com outras culturas”.

Em resposta, o professor Darvill chamou a avaliação recém-publicada de “uma peça clássica de reclamação sem conclusão”. Ao MailOnline, ainda declarou: “A principal reclamação deles não é realmente com minhas ideias, mas sim com o consenso dos egiptólogos que citei em meu artigo original”. 

É fácil afirmar que alguém está errado, mas qual é a evidência? E como exatamente eles interpretam a disposição das pedras em Stonehenge?”, se defendeu.

 

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