Para Nelson Motta, músico agradaria tanto petistas quanto bolsonaristas, “mas rejeitaria todos"
Redação Publicado em 28/09/2022, às 12h15
Sebastião Rodrigues Maia, o eterno Tim Maia, completaria 80 anos nesta quarta-feira, 28, caso estivesse vivo. Figura à frente de seu tempo e completamente independente, o músico nunca foi um ser muito político, apesar de sua candidatura ao Senado do Rio de Janeiro.
Quem defende essa ideia é Nelson Motta, produtor musical e jornalista responsável pela biografia do cantor. Em sua visão, caso Tim ainda estivesse vivo, ele seria “exatamente o oposto de tudo que está acontecendo hoje no Brasil”.
“Ou pelo menos [contra] esse 30% da população brasileira que está na Idade Média", afirma em entrevista à colunista da Folha Mônica Bergamo.
Ele era um outsider, completamente independente. Era o oposto de toda essa caretice vigente no país", aponta.
Apesar de anos e anos pesquisando e estudando sobre a vida do músico, o biógrafo diz que seria difícil ‘enquadrar’ Tim em um grupo político e prefere não opinar em quem ele votaria para presidente. "Tenho medo do Tim puxar a minha perna de noite".
Motta, aliás, não sabe afirmar se o cantor chegou a participar do processo eleitoral alguma vez. "Acho que provavelmente ele ia esquecer de votar".
O que posso afirmar é que ele agradaria lulistas e bolsonaristas, mas rejeitaria todos", afirma.
Por fim, recorda que, em vida, Tim Maia já declarou ser contra as armas e até mesmo pediu a entrada de mais negros na política brasileira: "Não precisamos de tiros. Precisamos de música, de som".
Eslováquia: Idoso acusado de tentar matar primeiro-ministro tem primeira audiência
Estudante de SP registra foto de galáxia a 14 milhões de anos-luz da Terra
Fotos inéditas da família real britânica serão exibidas no Palácio de Buckingham
Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais
Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história
Quartel da Guerra Revolucionária queimado por britânicos é encontrado nos EUA