Ambas as vítimas sobreviveram e diversas ONGs pedem pelo esclarecimento do caso, defendendo a liberdade do animal
Pamela Malva Publicado em 29/06/2020, às 14h00
Após um misterioso ataque ocorrido em Monte Peller, na Itália, um urso marrom foi condenado à morte pelo governador de Trento. Na segunda-feira passada, 22, Fabio e Christian Misseroni foram alvos do animal enquanto caminhavam por uma trilha.
Ainda que pai e filho tenham sobrevivido ao susto, Fabio, de 59 anos, teve sua perna quebrada em três lugares ao tentar afastar o urso de Christian, 28. Agora, Maurizio Fugatti, o governador da comuna italiana, decidiu pela morte do animal.
Por enquanto, investigadores do caso ainda estão buscando pelo urso condenado, a partir do DNA deixado pelo animal nos ferimentos de Fabio. Em sentido contrário, no entanto, diversas ONGs lutam pela liberdade do urso marrom.
Segundo o UOL, Múltiplos grupos de ativistas pedem que as circunstâncias do ataque sejam esclarecidas. O Fundo Mundial para a Natureza, por exemplo, alega que ainda não se sabe se Fabio e Christian provocaram o urso — acusação que pai e filho negam.
Além da organização, outras duas instituições — Organização Internacional de Proteção dos Animais e a Liga contra a Vivissecção dos filhotes — defendem o animal e dizem que entrarão na justiça para reverter a condenação.
De acordo com a agência de notícias Ansa, o ministro do Meio Ambiente, por sua vez, demonstrou apoio à preservação da vida do urso até que as investigações sejam concluídas. Nesse sentido, ele afirma que as soluções técnicas devem ser avaliadas, mas que, na opinião dele, “não devem ser a eliminação”.
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