- Crédito: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli / Pacunam
Civilizações

Mapeamento em laser revela novidades sobre rituais e estilo de vida dos antigos maias

Especialistas estão usando tecnologia de ponta para observar as construções da cultura pré-colombiana na Guatemala

Isabela Barreiros Publicado em 09/08/2019, às 17h00

Dentro da floresta tropical da Guatemala, na América Central, vivia a antiga civilização Maia. Com o apoio de uma tecnologia sofisticada chamada LiDAR (Light Detection and Ranging, em português, detecção e medição com luz), as recentes descobertas feitas por arqueólogos revelam a magnitude das estruturas da cidade e a grandeza da população que a habitava.

Com essa ferramenta, os especialistas puderam constatar que os maias atingiram um ápice civilizatório durante seu desenvolvimento e foi possível observar 60 mil construções de edificações urbanas, sistemas agrícolas e redes de transporte. Esses dados podem ajudar em uma maior valorização da cultura maia, visto que seu conhecimento em urbanização e agricultura são notáveis.

Crédito: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli / Pacunam

 

Uma grande e complexa rede de estradas, que ligavam a maioria das cidades e vilas maias, foi mapeada pelo equipamento e arqueólogos informam que os trajetos provavelmente eram muito utilizados para transporte e troca de produtos.

Além disso, os pesquisadores puderam observar as modificações feitas por eles na natureza da região. Isso demonstrou como as técnicas de agricultura maias eram modernas e desenvolvidas.

Mapeamento aéreo da região, cada ponto colorido é uma construção encontrada / Crédito: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli / Pacunam

 

Pensava-se que a população que vivia na região estava entre os 5 milhões de pessoas. No entanto, após analisar a capacidade de densidade das cidades, é esperado que o número aumente consideravelmente nos livros de História.

As possibilidades geradas pelas tecnologias de ponta atuais ajudam nos estudos sobre essas antigas civilizações. Entendê-las e analisá-las, porém, exige trabalho de arqueólogos, e o número de especialistas nessas pesquisas deve aumentar de forma proporcional a essas ferramentas.

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