A música de 1999 que quase acabou com o casamento de Stephen King

Stephen King é um dos grandes autores da atualidade no gênero de terror. Aos 76 anos, o norte-americano já lançou uma quantidade impressionante de livros: são mais de sessenta títulos, que incluem clássicos como "It - A Coisa" (a história que imaginou o palhaço Pennywise) e "O Iluminado", que também fizeram um sucesso estrondoso ao serem adaptados para o cinema. 

Ele é casado há mais de meio século com a também escritora Tabitha King — que escreve fantasia, ficção científica e, tal como seu cônjuge, terror. Diante da longevidade do relacionamento dos dois, é possível concluir que é um matrimônio muito bem-sucedido.

O problema

Em uma entrevista de Stephen à revista Rolling Stone, no entanto, ele revelou que teve seu casamento abalado por um motivo inesperado: a música Mambo no.5, um single extremamente popular lançado em 1999 pelo artista Lou Bega, em que ele fala sobre ter uma vida amorosa repleta de mulheres. 

A canção, que é difícil de tirar da cabeça uma vez que você a ouve, disparou nas paradas musicais da época, chegando a ocupar o primeiro lugar em 20 países a certo ponto. Entre seus muitos ouvintes, estava o icônico autor estadunidense. 

Isso, pois, segundo revelou King, ele gostava bastante de ouvir música enquanto escrevia, e passou um período viciado em Mambo no.5, dando replay tantas vezes que tirou Tabitha do sério.

Na época, ele deixava a faixa tocando em volume alto, assim obrigando sua parceira a ouvir as mesmas notas repetidamente enquanto estivesse em casa com ele. Eventualmente, a mulher precisou lhe dar um ultimato: 

Minha esposa ameaçou se divorciar de mim. Eu tocava muito isso. Eu tinha o mix de dança. Eu adorava essas coisas de play prolongado e deixava tocar os dois lados. E um deles era totalmente instrumental. E toquei aquela coisa até que minha esposa disse: 'Mais uma vez e vou deixar você, porr*'", confessou o escritor à Rolling Stone. 

Felizmente, a situação pôde ser resolvida sem que o casal de autores encerrasse seu matrimônio.

Stephen King ainda contou ao veículo que hoje em dia esse hábito de escrever ouvindo música é menos frequente: "Eu não ouço tanto quando escrevo. Acho que é porque desacelerei um pouco, ou o processo de pensamento não é tão ágil como era quando eu tinha, digamos, 30, 35 anos, esse tipo de coisa. Mas eu ainda ouço quando faço o polimento do texto, quando reescrevo, e ouço muito rock & roll alto", relatou ele. 

Até onde o mestre do terror revelou, por sorte nenhuma outra música de suas playlists abalou seu casamento após Mambo no.5.