Há 50 anos, acontecia o primeiro dia de Woodstock. A programação contava com Ravi Shankar, Richie Havens e Joan Baez, que na época estava com seis meses de gestação
Alana Sousa Publicado em 15/08/2019, às 01h00
Dentro de uma fazenda de 2,4 mil km2, no estado de Nova York, nos Estados Unidos, aconteceu o Woodstock, um dos maiores festivais de música já realizado. Entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, cerca de 450 mil pessoas reuniram-se para ouvir música e celebrar a paz.
Àquela altura, os Estados Unidos já haviam mandado mais de meio milhão de soldados para a Guerra do Vietnã. Crescia entre a juventude americana um movimento de oposição ao conflito e de resistência às convocações militares.
Os ideais da contracultura — que incluíam consumo de drogas, amor livre, desapego a bens materiais e vida em comunidades hippies — também ganhavam cada vez mais adeptos. “Nosso estilo de vida — ácido, cabelos compridos, roupas esquisitas, maconha, rock e sexo — é a revolução. A antiga ordem está morrendo”, afirmou, na época, Jerry Rubin, ex-líder do Youth International Party (Yippie), espécie de antiga organização não governamental que ajudou na promoção do festival.
O Woodstock representou a catarse daquele momento. E as condições ao mesmo tempo idílicas e caóticas em que ele ocorreu — a plateia foi dez vezes maior do que o esperado e teve de compartilhar barracas, comida e água — perpetuaram o festival como sinônimo de hedonismo, juventude e contestação.
“O Woodstock refletiu a atitude antiautoritária do fim dos anos 60. Parecia ser o anúncio de uma nova era”, afirma David Szatmary, no livro Rockin’ Time: a Social History of Rock-and-roll (Rockin’ Time: uma história social do rock).
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