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Curiosidades / Personagem

Fortuna e casa: O que aconteceu com a herança dos pais de Suzane von Richthofen?

'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão', filme sobre o assassinato dos Richthofen, chega ao streaming amanhã (27)

Pamela Malva, atualizado por Wallacy Ferrari Publicado em 05/02/2020, às 19h30 - Atualizado em 26/10/2023, às 18h09

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Suzane durante o funeral dos pais, em 2002 - Reprodução/Video/YouTube
Suzane durante o funeral dos pais, em 2002 - Reprodução/Video/YouTube

21 anos após o crime que chocou o Brasil, ocorrido no dia 31 de outubro de 2002, o caso von Richthofen é relembrado em mais um filme. Após dois filmes lançados em 2021, 'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão', chega ao catálogo da plataforma de streaming Prime Video nesta sexta-feira, 27, e mostra a versão dos fatos da polícia, que resultou na condenação de Suzane e os irmãos Cravinhos, responsáveis pelo crime.

Naquele dia, a jovem, que tinha 18 anos na época, e os irmãos Cravinhos foram os protagonistas de um dos crimes que marcaram as páginas policiais do país, orquestrando a morte dos pais. Manfred e Marísia Von Richtofen eram orgulhosos dos filhos e viviam a perfeita vida da classe média paulistana. Mas uma coisa não parecia bem: eles não gostavam do namorado de Suzane, Daniel Cravinhos.

Em maio daquele mesmo ano, os pais de Suzane proibiram que ela se relacionasse com Daniel, já que desaprovavam o namoro. O motivo é apontado como o estopim para o crime brutal, embora haja controvérsias em relação ao assunto.

Vale ressaltar que quando se trata do caso, as motivações se dividem através das contradições presentes no depoimento da jovem e de seu ex-namorado, que trocaram acusações graves em 2006. 

No fatídico dia, Suzane levou seu irmão mais novo, Andreas, a um cybercafé e colocou o plano em ação. Com os álibis em mente, a jovem pediu que os Irmãos Cravinhos matassem seus pais. E assim foi feito. Os Von Richtofen morreram enquanto dormiam, devido às diversas marretadas que levaram em suas cabeças.

Herança e casa

Após o assassinato, a herança dos Von Richthofen, avaliada em 10 milhões de reais, ficou submetida à análise da justiça. Em 2011, após o julgamento de Suzane — ocorrido em 2006 —, foi decidido que a jovem era indigna de receber o patrimônio. Acontece que a decisão só fora oficializada em 2015; antes disso, era “transitada em julgado”.

Como repercutido pelo G1 na época, a sentença “(...) determinou a exclusão, por indignidade, da herdeira Suzane Louise von Richthofen, relativamente aos bens deixados por seus pais, ora inventariados, defiro o pedido de adjudicação formulado pelo único herdeiro remanescente, Andreas Albert von Richthofen”, escreveu na época o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues

Antes disso, em 2014, Suzane produziu um documento endereçado à Justiça Nele, ela abria mão de toda a herança de seus pais, inclusive sua casa na Zona Sul de São Paulo, em benefício do irmão. Ela ainda manifestou, no texto, vontade de reencontrar Andreas, quem não via desde 2006.

Diferente do que muitos imaginam, a mansão — com piscina, escritório e biblioteca — não está abandonada. Ainda no ano em que a condenada desistiu do dinheiro, o imóvel passou para as mãos de outro proprietário.

A compra da casa, que foi submetida a uma grande reforma, foi considerada uma boa oportunidade de negócio pela corretora Zilda Esteves, apesar de abaixo da média da venda de casas no bairro.

O valor, que não chegou a ser comentado oficialmente pelo novo dono, foi de 1,6 milhão, segundo registrado pela Gazeta Digital, em 2015. O novo proprietário da mansão, que já não tem mais o mesmo aspecto de abandono, não quis que seu nome fosse divulgado, preferindo o anonimato desde então.