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Curiosidades / Segunda Guerra

Atração fatal: a saga das jovens que seduziam e exterminavam nazistas

Três jovens da Holanda encontraram uma maneira singular de atrair os oficiais do Führer

Pamela Malva Publicado em 02/08/2020, às 08h00

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Hannie, uma das irmãs em foto pessoal - Domínio Público
Hannie, uma das irmãs em foto pessoal - Domínio Público

Muitos nomes passaram em branco na história da Segunda Guerra Mundial. Foram diversos homens e mulheres desempenhando papéis importantes, como salvar crianças judias, ou ajudar famílias a escaparem dos oficiais alemães.

Três garotas em especial, membros da resistência holandesa, tiveram um protagonismo especial durante os anos em que a Europa sofria nas mãos de nazistas. As irmãs Freddie e Truus Oversteegen e uma amiga delas, Hannie Schaft, ficaram conhecidas como as únicas garotas registradas por matar oficiais de Hitler na Holanda.

As três começaram seus trabalhos em 1943, quando Freddie tinha aproximadamente 16 anos, Truus, 18 e Hannie 21 anos, e o prestaram até o fim da guerra. Usando nada mais que sua beleza, uma boa maquiagem e boas roupas, as garotas atraentes entravam em bares e seduziam soldados nazistas e colaboradores holandeses.

Freddie em 1945 / Crédito: Sophie Poldermans

Em seguida, elas os convidavam para um passeio romântico no meio da noite e os convenciam a divulgar informações secretas. Em determinado momento, tratavam de levar os homens ara a floresta, ainda sob o pretexto do encontro, e os matavam. O principal alvo das garotas eram os oficiais de alto escalão — muitas vezes, os próprios comandantes da resistência holandesa lhes diziam por quem deveriam procurar.

Em entrevista ao The Independent, Sophie Poldermans, que era amiga das irmãs holandesas e escreveu um livro sobre as três jovens (chamado Seduzindo e matando nazistas - Hannie, Truus e Freddie: heroínas holandesas da resistência da Segunda Guerra Mundial), contou um pouco sobre as amigas. Segundo ela, antes de passar a matar nazistas, as jovens transportavam crianças judias para locais seguros.

Sophie explicou que, por serem mulheres, não era estranho para os oficiais que elas estivessem com crianças em suas bicicletas, ainda mais considerando que elas cantavam músicas infantis durante todo o trajeto, para acalmar os pequenos. “Elas mantinham todas as suas ações em segredo — até de amigos e familiares — motivos de segurança”, lembrou.

Ainda na entrevista, Poldermans, que é advogada especializada em mulheres e crimes de guerra, contou que chegou a perguntar às irmãs quantas pessoas elas teriam matado no total. “Não se deve perguntar essas coisas a um soldado”, foi a resposta de Freddie. Nesse sentido, todas se recusavam a comentar sobre os números de assassinatos.

Freddie e Truus sobreviveram à guerra, e morreram em 2018 e 2016, respectivamente. Truus se tornou uma escultora e representava a guerra em todas as suas obras. Hannie, no entanto, não teve tanta sorte. Conhecida na época como a garota de cabelos ruivos, foi capturada e executada por nazistas três semanas antes do fim da guerra.


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