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Curiosidades / Múmias

Ñusta, a fascinante múmia de 500 anos do Império Inca

Detalhes da complexa trajetória por trás da descoberta do esqueleto da menina inca — e sua relevância para a antropologia

Alana Sousa Publicado em 08/06/2020, às 07h00

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Ñusta, múmia do Império Inca - Divulgação/Universidade Estadual de Michigan
Ñusta, múmia do Império Inca - Divulgação/Universidade Estadual de Michigan

No final do século 19, foi encontrada a múmia bem preservada de uma menina inca, apelidada de Ñusta, que significa princesa na língua quíchua, o cadáver é um dos mais relevantes para a antropologia e um marco a civilização inca — que viveu há cerca de 500 anos.

Em 1890, o cônsul dos Estados Unidos no Chile levou a múmia para a Universidade Estadual de Michigan, a fim de realizar análises na ossada para entender melhor em quais circunstâncias Ñusta havia morrido.

Um teste de radiocarbono marcou a data da morte da garota como sendo em 1470. Além de encontrar a múmia em um ótimo estado de preservação, foram localizados ao seu lado um pequeno pote de barro, algumas bolsas, estátuas de lhamas, milho, feijão e folhas de coca.

Descoberta nos Andes, em território boliviano, a princesa usava um vestido feito de lhama — ou, possivelmente, lã de alpaca —, seus cabelos estavam trançados e seu corpo se encontrava em uma posição sentada.

William A. Lovis, antropólogo que estudou a múmia inca e curador do museu do estado da Michigan, acredita que a menina fazia parte de um grupo de elite, e foi morta como parte de um ritual.

Ñusta / Crédito: Divulgação/Universidade Estadual de Michigan

“É possível que a garota fosse uma pessoa importante e que os objetos colocados com ela tivessem tanta importância sagrada quanto um propósito útil. Outra possibilidade é que a morte dela tenha sido um sacrifício inca para apaziguar ou uma oferta às divindades incas”, alega Lovis.

De volta para casa

Após passar 80 anos em exibição na Universidade de Michigan, cientistas decidiram que era o momento de Ñusta, retornar à Bolívia. A antropóloga, Samantha Blatt, que esteve envolvida no repatriamento da múmia explicou a decisão: “O repatriamento é muito importante na antropologia agora. A Bolívia basicamente nos deu permissão para fazer essas análises, e todo o material dessas análises também será repatriado”.

Lovis também foi um dos pesquisadores que apoiou a volta dos restos mortais da menina inca para seu local de origem. “Cheguei à conclusão de que, se ninguém iria trabalhar com os artefatos ou os restos humanos e se não exibirmos os restos humanos, seria melhor devolvê-los à Bolívia”, afirmou ele.

Ñusta foi a primeira múmia utilizada para mostrar a importância arqueológica do repatriamento de um membro de uma civilização tão importante como a do Império Inca.


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