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Curiosidades / Shirley para Presidente

Shirley para Presidente: Veja o que é fato ou ficção no filme da Netflix

Em Shirley para Presidente, novo filme da Netflix, os assinantes conferem a história da primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 25/03/2024, às 18h00

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Shirley Chisholm: Realidade e ficção - Adam Cuerden e Divulgação/Netflix
Shirley Chisholm: Realidade e ficção - Adam Cuerden e Divulgação/Netflix

Após o lançamento de 'A Sociedade da Neve', 'Griselda' e 'Supersex', a nova aposta da Netflix para filmes e séries baseados em histórias reais é 'Shirley para Presidente, que  retrata a impressionante trajetória de Shirley Chisholm (Regina King). 

Ela entrou para a história como primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA. Importante e inspiradora, o filme se concentra no momento em que ela tentou concorrer à presidência do país, em 1972. Mulher, ela encarou o machismo e racismo

Assim como muitos filmes baseados em fatos, 'Shirley para Presidente' também conta com adaptações para a história retratada no longa. Com isso em mente, confira abaixo o que é fato ou ficção!

1. Relação com a irmã (Fato)

No filme da Netflix, a política tem um relacionamento distante com Muriel, sua irmã, interpretada por Reina King. Essa informação se aproxima da realidade, explica o Usa Today.

Glenn L. Starks, autor de "A Seat at the Table: The Life and Times of Shirley Chisholm" ("Um assento à mesa: a vida e os tempos de Shirley Chisholm", em tradução livre), explica ao veículo que ela tinha um relacionamento frio com as todas as três irmãs. 

"É porque eles acreditavam que Shirley era a favorita do pai", contextualiza Starks, que também cita que um dinheiro recebido pelo pai pode ter fragilizado ainda mais a relação entre as irmãs.


2. Relação com Barbara Lee (Fato)

O longa-metragem da Netflix surpreende os assinantes ao mostrar, no final do filme, um depoimento da congressista Barbara Lee. Com isso em mente, muitos podem se questionar a respeito da verdadeira relação entre as duas políticas. 

Cena do filme 'Shirley para Presidente' - Divulgação/Netflix

Conforme Glenn L. Starks, elas se conheceram quando Lee ainda estava na faculdade. Na época, Barbara, que era uma mãe solteira, visitou Shirley no momento em que teve que escrever um artigo sobre política. Ela alegou que não gostava do tema e que apenas escrevia pela obrigação. Como vemos hoje em dia, sua visão mudou drasticamente. 

De acordo com o autor, Chisholm relembra a Lee a importância da política. Inclusive, elas trabalharam juntas. "Quando Kamala Harris assumiu, Barbara Lee compareceu e realmente usou as pérolas de Shirley Chisholm na inauguração", disse ele ao veículo.


3. Salário (Depende)

Um momento intrigante do filme ocorre quando um congressista questiona Shirley a respeito de seu salário. Ele não consegue lidar com o fato de uma mulher receber o mesmo valor. 

Na vida real, ela, de fato, fora confrontada por outros congressistas a respeito de sua remuneração, explica Starks. No entanto, o personagem em questão compreende uma mistura de várias pessoas envolvidas na política.

Mas, um congressista costumava questionar a respeito dos valores que Shirley recebia e que não acreditava que uma mulher negra ganharia o mesmo que ele no Congresso. De acordo com o biógrafo, ela o enfrentou.


4. Motivação na política (Fato) 

Já na reta final do longa, Shirley afirma que sua intenção era servir como uma figura para a mudança ao concorrer nas eleições. Ela queria provar que os votos importam. De acordo com o biógrafo, a informação é verdadeira. 

Chisholm, explica Starks, estava cansada de não ver apoio para a minoria. "Estava cansada de ver as pessoas recebendo votos da comunidade negra, mas nunca fazendo nada por elas", disse ele ao site internacional.


5. Visita ao rival (Fato)

Shirley realmente visitou George Wallace, seu rival na política, no hospital quando ele sofreu um atentado. O episódio foi breve, não passou dos 15 minutos.

A visita surpreendeu, afinal, o governador era a favor da segregação e ideologias que Chisholm jamais concordaria. Ela, entretanto, disse a Lee que o tratou "da mesma forma que um ser humano deveria ser tratado".