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Notícias / Estados Unidos

109 anos depois, pesquisadores encontram restos de barcos que sumiram nos EUA

Pesquisadores encontraram restos de barcos que sumiram no Lago Superior, em 1914

Redação Publicado em 17/04/2023, às 09h35

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Registro de um dos barcos encontrados nos EUA, o C.F Curtis - Divulgação/Great Lakes Shipwreck Historical Society
Registro de um dos barcos encontrados nos EUA, o C.F Curtis - Divulgação/Great Lakes Shipwreck Historical Society

Nos Estados Unidos, pesquisadores fizeram fascinantes descobertas no Lago Superior. Isso porque os restos de dois barcos que sumiram em 1914 foram reveladas após 109 anos, conforme repercutido pela AP.

Ainda mais impressionante, é que, segundo a Sociedade Histórica dos Naufrágios dos Grandes Lagos, as duas embarcações podem revelar uma terceira, que naufragou na mesma época.

Ric Mixter, membro do conselho da Sociedade e também historiador marítimo, enfatizou a importância da descoberta para os historiadores.

[O achado] não apenas resolveu um capítulo no dia mais sombrio da história madeireira do país, mas também apresentou uma equipe de historiadores que dedicaram suas vidas para garantir que essas histórias não fossem esquecidas", disse ele através de comunicado.

As embarcações, que eram da Edward Hines Lumber Company, naufragaram no dia 18 de novembro de 1914, em meio a uma tempestade. No dia da tragédia, os barcos realizavam o transporte de madeira de Baraga, em Michigan, até Tonawanda, Nova York. 

Movido a vapor, o barco C.F Curtis rebocava as duas barcaças: Selden E. Marvin e Annie M. Peterson. Com a fatalidade, as 28 pessoas que estavam a bordo faleceram.

Enquanto os restos do C.F Curtis foram revelados em 2021, o que sobrou do Marvin fora redescoberto um ano depois, próximo ao local que proporcionou a primeira descoberta.

Imagem mostra os restos do barco Marvin /Crédito: Divulgação/Divulgação/Great Lakes Shipwreck Historical Society

De início, os pesquisadores responsáveis pelas descobertas informaram a existência de danos na proa do Marvin, ou seja, a parte da frente do barco. O mesmo foi identificado na popa do Curtis, o que aponta que teria ocorrido uma colisão entre os dois barcos. 

"Uma das coisas que nos deixou orgulhosos quando descobrimos essas coisas é ajudar a juntar as peças do quebra-cabeça do que aconteceu com essas 28 pessoas", afirmou Corey Adkins, atual diretor de conteúdo e comunicações da Sociedade Histórica dos Naufrágios dos Grandes Lagos. "Já se passaram 109 anos, mas talvez ainda haja alguns familiares que queiram saber o que aconteceu. Podemos começar a responder a essas perguntas".