Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / EUA

20 anos depois, espiã de Cuba deixará prisão nos EUA

Ana Belén Montes trabalhava na Inteligência americana e foi condenada pelo crime de conspiração

Redação Publicado em 03/01/2023, às 17h35

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A espiã americana Ana Belén Montes, condenada por fazer espionagem para o governo cubano - Divulgação/FBI
A espiã americana Ana Belén Montes, condenada por fazer espionagem para o governo cubano - Divulgação/FBI

Nesta terça-feira, 3, o Departamento Federal de Prisões dos Estados Unidos informou em comunicado que a espiã cubana Ana Belén Montes será liberta no próximo final de semana.

A informante de Cuba, que trabalhava na Agência de Inteligência e Defesa (CIA), foi presa em 2001 depois de fornecer à Havana dados considerados confidenciais sobre o governo dos EUA.

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, na época, Montes foi condenada a 25 anos de prisão pelo crime de conspiração. Atualmente com 65 anos, ela está presa em um presídio na cidade de Fort Worth, no Texas, e cumprirá o restante da pena em liberdade condicional.

O caso 

O caso foi evidenciado pelo governo americano dez dias após os atentados de 11 de setembro, que levantaram um alerta para todo o país a respeito da segurança nacional. Na ocasião, Ana Belén foi presa sob acusação de ter fornecido segredos de Estado para Cuba entre agosto de 1992 e setembro de 2001. 

De acordo com uma biografia publicada na página oficial da Polícia Federal dos EUA, Ana, que é americana, já havia demonstrado insatisfação com os acordos políticos entre os dois países quando trabalhava no Departamento de Justiça em Washington. É em decorrência disso que teria fechado um acordo com o governo de Fidel Castro.

A fim de não ser apontada como uma possível suspeita, a espiã também não levava nenhum documento de trabalho para casa, apenas memorizava e criptografavaas informações relevantes para os outrosagentes cubanos, segundo detalhes das investigações.