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Notícias / 'Hora da Estrela'

39 anos depois, 'Hora da Estrela' volta aos cinemas

'Hora da Estrela', filme adaptado do livro de Clarice Lispector, é uma obra histórica para o cinema nacional

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 09/04/2024, às 15h40

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Cena do filme 'Hora da Estrela' - Divulgação
Cena do filme 'Hora da Estrela' - Divulgação

Depois de digitalizar e lançar Durval Discos de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras anuncia a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: A Hora da Estrela, de Suzana Amaral.

O filme estreia em 16 de maio nos cinemas. O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra está acontecendo neste momento, no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto.

"Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobrás, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema", afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia fundadora da Vitrine Filmes.

Nos cinemas

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país a partir do dia 16 de maio. Além de Marcelia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional.

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, A Hora da Estrela foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, vencendo em seis categorias: 'melhor filme'; melhor edição', feita por Idê Lacreta; 'melhor fotografia', sendo o responsável Edgar Moura; 'melhor atriz' para Marcélia Cartaxo e 'melhor ator'. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986.