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Notícias / Saúde

Adesivo que permite que pessoas falem sem cordas vocais é desenvolvido nos EUA

O dispositivo é incrivelmente leve e mede apenas 0,15 milímetro de espessura, mas pode significar um grande avanço na área da saúde

Isabelly de Lima Publicado em 19/03/2024, às 08h51

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O adesivo que pode revolucionar a habilidade da fala - Reprodução / Laboratório Jun Chen / UCLA
O adesivo que pode revolucionar a habilidade da fala - Reprodução / Laboratório Jun Chen / UCLA

Uma recente pesquisa publicada na Nature Communications traz uma perspectiva promissora para indivíduos sem cordas vocais: um dispositivo capaz de conferir a habilidade da fala.

Desenvolvido por uma equipe de bioengenheiros da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), liderada pelo professor assistente de bioengenharia Juan Chen, o aparelho, que é fixado externamente à garganta, pode revolucionar a comunicação para aqueles com distúrbios vocais.

Este adesivo, macio e elástico, tem aproximadamente 2,5 centímetros quadrados e foi concebido para detectar movimentos nos músculos da laringe. O sistema bioelétrico é composto por dois componentes principais: um detector, que converte sinais musculares em sinais elétricos interpretáveis por um algoritmo de aprendizagem de máquina, e um atuador, que transforma esses sinais elétricos em voz audível.

A tecnologia, que se baseia em uma mistura de silicone biocompatível e bobinas de indução magnética, é capaz de captar modificações no campo magnético causadas pelos movimentos laríngeos.

Dispositivo tecnológico

O adesivo, que pesa cerca de 7 gramas e mede apenas 0,15 milímetro de espessura, é fixado na garganta com uma fita dupla-face biocompatível, proporcionando uma adesão segura e confortável próximo às cordas vocais.

O adesivo tecnológico que possui apenas 7 gramas - Reprodução / Laboratório Jun Chen / UCLA

“As soluções existentes, como dispositivos portáteis de eletrolaringe e procedimentos de punção traqueoesofágica, podem ser inconvenientes, invasivas ou desconfortáveis”, disse Chen, que lidera o Grupo de Pesquisa em Bioeletrônica Vestível da UCLA, através de um comunicado.

“Este novo dispositivo apresenta uma opção vestível e não invasiva, capaz de auxiliar os pacientes na comunicação durante o período anterior ao tratamento e o período de recuperação pós-tratamento para distúrbios de voz”, acrescenta.

Segundo a Galileu, a equipe de pesquisa pretende expandir o vocabulário do dispositivo através do aprendizado de máquina e realizar testes clínicos em pacientes com distúrbios de fala, promovendo ainda mais avanços nessa área da saúde.