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Notícias / Ataque em escola

Alunos de escola que sofreu ataque fazem vigília em frente ao local

Ataque feito por adolescente de 13 anos ocorreu na segunda-feira, 27, e resultou na morte de uma professora de 71 anos

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/03/2023, às 11h21

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Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na Vila Sônia, São Paulo, onde ocorreu ataque na segunda-feira, 27 - Reprodução/Vídeo
Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na Vila Sônia, São Paulo, onde ocorreu ataque na segunda-feira, 27 - Reprodução/Vídeo

Na última segunda-feira, 27, o Brasil se chocou com um grave atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada no bairro da Vila Sônia, em São Paulo, onde um adolescente de 13 anos entrou com uma faca e, além de ter ferido quatro pessoas, matou uma professora de 71 anos, Elisabete Terneiro, que lecionava ciências.

Apenas um dia após o ataque, alunos da escola realizaram uma vigília de segurança e paz em frente à unidade, na manhã desta terça-feira, 28. A manifestação, realizada de forma pacífica, conta com a participação de diversas organizações de estudantes da cidade de São Paulo, além de professores de outras instituições de ensino e moradores locais em solidariedade.

Em relato ao g1, a presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES SP), Luísa Martins, aponta a grande necessidade do combate à violência dentro das escolas, e como isso pode ser motivados por intolerância dentro destas instituições.

A gente está muito indignado pelo que aconteceu, principalmente, por saber que é algo muito recorrente nas escolas. Não é a primeira vez que a gente vê caso como esse nas escolas. A gente tem uma campanha que chama Sou da Paz, que é para lutar pelo fim da violência dentro das escolas, que é principalmente para gente conseguir acabar com o discurso de intolerância e de ódio que às vezes acaba promovendo muitos desses casos", disse.

Falta de apoio

Uma outra estudante também presente na ação, por sua vez, falou sobre a importância de apoio psicológico nas escolas, que poderia auxiliar no impedimento de atos como o desta segunda-feira: "Acho que o sentimento que predomina mesmo é o sentimento de impotência porque é uma coisa que poderia ter sido evitada... E o que precisa mesmo é reestruturar, colocar psicólogo nas escolas, dar o suporte que não está sendo dado", disse a jovem.

Vale pontuar que relatos de pais, alunos e profissionais da educação da instituição indicam que o local possui déficit de funcionários — sendo somente 15 professores para 300 alunos do 6º ao 9º ano — e precarização do trabalho. Além disso, diversos episódios de bullying e maus tratos dentro da escola também foram ouvidos.