A escola virou centro de polêmica após morte a facadas de uma professora por um aluno de 13 anos
Redação Publicado em 27/03/2023, às 16h02
Na manhã desta segunda-feira, 27, um estudante de 13 anos matou uma professora a facadas, na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Contudo, um fato que chama atenção é que o local tem uma equipe de profissionais pequena já que possui poucos alunos.
A unidade escolar tem apenas cerca de 280 estudantes matriculados do 6º ao 9º anos do ensino fundamental e conta com 15 professores, de acordo com dados do Censo Escolar. Recentemente, ela foi transformada em tempo integral.
Desde 2021 ela faz parte do PEI (Programa de Ensino Integral). Antes da adesão do programa, o colégio tinha quase o dobro de alunos, um total de 430 matrículas. Segundo os dados, a escola tem notas acima da média da capital paulista, apesar de registrar baixo desemprenho educacional.
A última avaliação do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) indicou que 44% dos estudantes da Thomazia Montoro concluíram o 9º ano com aprendizado adequado em português. Além disso, 30% alcançam o que é considerado adequado para o fim da etapa em matemática.
Segundo a Folha de S. Paulo, infelizmente, episódios de violência são comuns na escola, conforme relatado por pais e estudantes. A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) lamentou o ataque através de uma nota e afirmou que cobra medidas do governo do estado para a redução da violência no ambiente escolar há anos.
