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Notícias / França

Ameaça de atentado esvazia seis aeroportos na França

Na manhã desta quarta-feira, 18, alertas de bomba interromperam operações em aeroportos no país; mala abandonada suspeita foi encontrada em Nice

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 18/10/2023, às 10h06

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

A polícia francesa evacuou seis aeroportos no país nesta quarta-feira, 18, após as autoridades receberem ameaças de atentado por e-mail. A medida afetou operações em Lyon-Bron, Toulouse, Nice, Beauvais e Nantes.

A assessoria de imprensa do aeroporto de Nice informou que uma mala abandonada suspeita foi encontrada nas imediações, algo classificado como "frequente", mas que "exige isolar a área". Por fim, "tudo já voltou ao normal".

Já um porta-voz da Direção-Geral da Aviação Civil confirmou à RFI que outros alertas foram recebidos em Lille (norte do país); Lyon e Toulouse (no sul); e em Beauvais (que fica a cerca de 90 km da capital Paris). Maiores detalhes não foram informados.

Sabe-se, porém, que as ameaças não envolvem famosos aeroportos como Roissy-Charles de Gaulle e Orly. Em Lyon, inclusive, as operações já foram retomadas, mas os demais aeroportos registravam atrasos.

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As autoridades francesas relataram que todas as ameaças estão sendo averiguadas. Um aeroporto em Lille, por exemplo, foi esvaziado por volta das 10h30 da manhã do horário local, o que fez com que voos vindos de Marrocos, Argélia e Genebra (Suíça) fossem desviados. A Franfe Info também relatou que o aeroporto de Lille-Lesquin também foi esvaziado pelo mesmo motivo.

Alertas de bombas

Desde a última sexta-feira, 13, após um atentando em Arras que culminou com o assassinato de um professor, alertas a bomba se espalharam pela França. No sábado, 14, o Museu do Louvre foi evacuado. Já com o alerta de hoje, 18, o Palácio de Versalhes foi fechado pela terceira vez em cinco dias.

Por conta do atentado de sexta, a RFI relatou que a França elevou o nível de alerta para o mais alto, “emergência atentado”, que permite que policiais e militares sejam mobilizados excepcionalmente. Assim, já no sábado, o governo ordenou que 7 mil soldados fossem espalhados por todo o território.