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Notícias / Estados Unidos

Antigo escritório de Biden guardava documentos confidenciais, aponta Casa Branca

Arquivos dizem respeito à época em que democrata era vice de Obama; por lei, documentos deveriam ter sido devolvidos. Entenda!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 10/01/2023, às 10h36

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O presidente americano Joe Biden - Getty Images
O presidente americano Joe Biden - Getty Images

Na última segunda-feira, 9, a Casa Branca informou que documentos confidenciais do governo foram encontrados em um escritório privado de Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos. Os arquivos, porém, dizem respeito de quando o democrata foi vice-presidente de Barack Obama (entre 2009 e 2017). 

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos desde que as pastas foram encontradas, em novembro do ano passado, em um escritório em Washington, afiliado à Universidade da Pensilvânia. Biden usou o espaço até meados de 2017. 

Richard Sauber, assessor especial do presidente, apontou que os arquivos foram encontrados por advogados pessoais de Biden, que empacotavam documentos que estavam guardados em um armário do local, que será desocupado, apontou a DW.

No mesmo dia da descoberta, a Casa Branca acionou o Arquivo Nacional em busca dos documentos. Os arquivos, aponta Sauber, não foram solicitados ou pedidos previamente ao órgão, que tem a responsabilidade de armazená-los. 

As investigações

O The Washington Post informou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos trabalha no caso junto do FBI. Segundo as leis norte-americanas, titulares de cargos federais precisam devolver documentos oficiais e classificados assim que seus cargos se encerram, por isso a tamanha proporção do assunto.

Desta forma, Merrick Garland, procurador-geral dos Estados Unidos, pediu que a procuradoria de Chicago analise os documentos encontrados. A Casa Branca, todavia, não relatou como tais documentos foram parar no local, tampouco de quantos se tratam ou de seu grau de confidencialidade. 

Por fim, a CBS News noticiou que, entre a papelada, havia dez arquivos classificados como confidenciais. Entretanto, nenhum dele continha segredos nucleares.