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Notícias / Karaokê

Aos 100 anos, morre inventor da máquina de karaokê, Shigeichi Negishi

Shigeichi Negishi desenvolveu a primeira máquina de karaokê em 1967, para acabar com a chacota que seus amigos faziam de seus dotes musicais

Redação Publicado em 15/03/2024, às 15h11

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Imagem de um microfone - Licença Creative Commons via Pxhere
Imagem de um microfone - Licença Creative Commons via Pxhere

No último dia 26 de janeiro, morreu Shigeichi Negishi, o engenheiro japonês que inventou a máquina de karaokê em 1967. A informação, revelada hoje pelo Wall Street Journal, afirma que ele morreu aos 100 anos de causas naturais. 

É importante ressaltar que, por muito tempo, houve um debate sobre o pioneirismo da invenção, pois Negishi e o empresário japonês, Daisuke Inoue, tiveram ideias parecidas na mesma época. Inoue criou sua própria máquina em 1971 e chegou a instalá-la em boates, mas o equipamento de Negishi foi produzido quatro anos antes, em uma versão operada por moedas chamada Sparko Box.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, Negishi teve a ideia para a máquina de karaokê em 1967, quando era dono de uma empresa de eletrônicos de consumo. Na ocasião, seus amigos zombavam suas habilidades como cantor, o que o levou a pensar na possibilidade de cantar em cima de uma base gravada.

Negishi então entrou em contato com o engenheiro-chefe de sua empresa e pediu que ele criasse um protótipo capaz de reproduzir músicas instrumentais com um amplificador de microfone e uma mesa de mixagem. O produto final foi um cubo de 30 centímetros de cada lado, com um painel de luzes coloridas que acendiam no ritmo da música. 

Invenção

O engenheiro percebeu que a máquina funcionava perfeitamente ao cantar uma música de 1930, chamada “Mujō No Yume”. Ele então levou o equipamento para sua família e seus filhos adoraram. O nome karaokê foi escolhido por Negishi, pois já era usado para descrever cantores do Japão que usavam faixas de apoio pré-gravadas. 

Porém, ele nunca registrou uma patente para o Sparko Box, dispositivo que vinha acompanhado de oito faixas e livretos com as letras impressas. O produto acabou sendo um fracasso comercial, levando Negishi a suspender a produção do equipamento.