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Notícias / Relações Diplomáticas

Após 7 anos, Irã e Arábia Saudita retomam relações diplomáticas

Conciliação foi mediada pela China, juntamente com o Conselho de Segurança Nacional dos territórios envolvidos

Redação Publicado em 10/03/2023, às 14h09 - Atualizado às 15h20

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Bandeira do Irã (esq.) e bandeira da Arábia Saudita (dir.) - Reprodução/Pixabay/Kaufdex
Bandeira do Irã (esq.) e bandeira da Arábia Saudita (dir.) - Reprodução/Pixabay/Kaufdex

Nesta sexta-feira, 10, autoridades do Irã e Arábia Saudita anunciaram, através da mídia estatal de cada país, a retomada das relações após um hiato de sete anos. A conciliação foi mediada pela China, juntamente com o Conselho de Segurança Nacional dos territórios envolvidos.

Após discussões, a República Islâmica do Irã e o Reino da Arábia Saudita concordaram em retomar as relações diplomáticas e reabrir embaixadas e missões nos próximos dois meses. Os três países [Irã, Arábia Saudita e China] declaram sua firme vontade de fazer todos os esforços para fortalecer a paz e as seguranças regional e internacional", afirmou o comunicado conjunto. 

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, país diretamente ligado com as questões políticas do Oriente Médio, comentou a retomada dos laços entre Irã e Arábia Saudita:

De forma geral, saudamos quaisquer esforços que ajudem a dar um fim à guerra do Iêmen e desescalar tensões na região do Oriente Médio". 

Relembre o rompimento 

Inicialmente, as oposições políticas entre as nações foi evidenciada depois que o Irã anunciou apoio aos rebeldes houthis, durante a Guerra Civil no Iêmen, enquanto Arábia Saudita liderava a coalizão militar que respaldava os ideais do governo. Além disso, as tensões aumentaram quando os iranianos se declararam aliados ao regime do presidente Bashar al-Assad, da Síria

Posteriormente, o rompimento oficial ocorreu após Nimr Al Nimr, clérigo muçulmano acusado de terrorismo, ser executado pelo grupo sunita Rijad. Tal fato evidenciou as disputas entre as duas potências pelo apoio a lados opostos das zonas de conflito

Agora, de acordo com nota de Hossein Amirabdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, o retorno das relações diplomáticas deve reaproximar os interesses e normalizar as situações de enfrentamento.