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Notícias / Rússia

Após ‘chamado’ de Putin, russos tentam fugir do país e centenas são presos por protestos

Ontem, 21, Vladimir Putin convocou 300 mil reservistas para reforçarem as tropas russas na Ucrânia; mas população teme que situação possa piorar

Fabio Previdelli Publicado em 22/09/2022, às 11h26

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Vladimir Putin, presidente da Rússia - Getty Images
Vladimir Putin, presidente da Rússia - Getty Images

Na última quarta-feira, 21, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que convocará cerca de 300 mil homens para reforçar as frentes do país que, desde fevereiro deste ano, invadiu parte do território russo

Nas horas seguintes, conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, os russos iniciaram uma enorme busca por passagens aéreas para deixarem o país. Passagens para Istambul, na Turquia, por exemplo, estão “totalmente reservados” até sábado, informou a Turkish Airlines. 

Mais informações sobre os desdobramentos da decisão foram apontados pelo jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL. Conforme explica, além da mobilização de jovens para deixarem o território russo, diversos protestos aconteceram no país — o que resultou na prisão, ao menos, de 1.300 pessoas. 

Quem pode está saindo”, disse uma mãe que vive em Moscou; e optou por não ser identificada.

Desconfiança de Putin

Já moradores de Sochi, localizada próxima à fronteira com a Geórgia, demonstraram desconfiança do pronunciamento de Putin, temendo que o chamado por reforços se estenda além dos 300 mil reservistas. 

Para nós, o recado é exatamente o contrário: os próximos são vocês", alegou um estudante universitário. 

Por conta do cenário incerto, o país viveu uma onda de manifestações contra a guerra e a mobilização de pessoas. Desta forma, informa a fonte, ao menos 1.300 pessoas foram presas apenas nas últimas 24 horas — sendo a maioria residentes de Moscou e São Petersburgo; embora os protestos tenham acontecido em mais de 38 cidades.

Para evitar a mobilização popular, o governo russo afirmou que aqueles que fossem detidos em protestos correm o risco de serem sentenciados a até 15 anos de prisão.