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Notícias / Clarinha

Após morte de Clarinha, polícia vai realizar exames de DNA para encontrar família

Com a notícia do falecimento de Clarinha, uma família da Bahia entrou em contato com as autoridades, alegando ser parente da vítima

Redação Publicado em 18/03/2024, às 17h00

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A paciente Clarinha acompanhada do médico, coronel Jorge Potratz - Divulgação/TV Gazeta
A paciente Clarinha acompanhada do médico, coronel Jorge Potratz - Divulgação/TV Gazeta

Na última quinta-feira, 14, a paciente sem identificação Clarinha faleceu após 24 anos internada em um hospital de Vitória, no Espírito Santo. Agora, cinco exames de DNA serão realizados para identificar possíveis familiares. Do total de pedidos, três estavam em andamento, e dois surgiram depois da confirmação da morte. 

O caso da paciente conhecida como “Clarinha” ganhou repercussão nacional após uma matéria do programa Fantástico. Conforme repercutido pelo G1, ela foi vítima de um atropelamento no Dia dos Namorados, em 12 de junho de 2000, no Centro de Vitória.

Apesar dos esforços da polícia, o local exato do acidente e o veículo envolvido nunca foram identificados. Clarinha foi resgatada por uma ambulância, porém, não estava com nenhum documento. Ao chegar ao hospital, ela estava inconsciente e sem meios de identificação.

Desde então, a mulher permaneceu em estado vegetativo no Hospital da Polícia Militar (HPM) de Vitória. Durante todos esses anos, nenhum parente ou amigo foi visitá-la.

Possível identificação

A possível família de Clarinha consiste em uma suposta mãe, irmã e filha que moram na Bahia, além de uma segunda irmã advogada que reside nos Estados Unidos. As três mulheres desembarcaram na Bahia nesta segunda-feira, 18, e foram colher as digitais no Departamento Médico Legal (DML) da capital. 

Segundo o coronel Jorge Potratz, o DML garantiu a possibilidade de fazer uma comparação com as impressões digitais colhidas da Clarinha em 2016, pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES).

A previsão é que o resultado da digital saia ainda nesta segunda, 18, ele não deve ser definitivo. Não sou perito, ainda deve haver a necessidade do DNA, mas pode ser exclusivo, ou seja, descartar a família”, acrescentou Potratz em entrevista ao G1.

Na última sexta-feira, 15, o coronel também recebeu notícias de um jovem que alega ser filho de Clarinha, mas não deu mais detalhes sobre o caso. “Quando soube da morte ele foi diretamente ao DML. Não sei quem ele é ou razões de porque teria procurado só agora”, disse ele.