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Notícias / Mundo

Após quase 100 anos, Nova York derruba lei que proibia dançar

Por mais que Nova York seja uma das maiores e mais importantes metrópoles do mundo, uma lei bastante inusitada do século passado ainda vigorava até recentemente

Imagem ilustrativa - Imagem de freepik
Imagem ilustrativa - Imagem de freepik

Uma das maiores e mais importantes metrópoles culturais do mundo, Nova York é indiscutivelmente digna de ser chamada de "cidade que nunca dorme". Afinal, em qualquer hora do dia, é possível encontrar todo tipo de coisa que você precisar e pensar, sem muita dificuldade; bem, exceto por dançar, até recentemente.

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Isso porque uma das leis mais estranhas de Nova York, a chamada Lei do Cabaré, proibia a dança em vários estabelecimentos da cidade. Aprovada em 1926, ela foi revogada em 2017, mas ainda vigorava em parte da cidade até este mês de junho, quando foi completamente derrubada.

Até recentemente, conforme o portal Music non Stop, turistas que visitavam a cidade eram surpreendidos negativamente com essa legislação. Por isso, era comum que em estabelecimentos se vissem pessoas encostadas nas paredes, segurando seus copos de bebidas, mas sem fazer qualquer movimento mais "artístico"; caso contrário, poderiam ser expulsos.

Mudanças

Graças a essa legislação bastante inusitada, vários movimentos únicos acabaram surgindo em Nova York, como "clubes latinos secretos" em porões, já vistos em vários filmes ambientados na cidade, nos quais só se entrava com uma senha.

Vale mencionar que a Lei do Cabaré foi aprovada em um período histórico dos Estados Unidos em que as comunidades negras e latinas estavam crescendo em Nova York, e por conta do preconceito em torno deles, o comportamento de dançar que muitos deles tinham era visto como impróprio. Estabelecimentos só poderiam permitir a dança se conseguissem uma autorização.

Em uma cidade 24/7 como a nossa, berço do hip-hop, da salsa e da disco, a liberdade para dançar é essencial", declarou em comunicado oficial o diretor do Departamento de Vida Noturna de Nova York, Jeffrey Garcia.