Ao longo de seis temporadas, 'The Crown' narrou uma série de eventos que rondaram a Família Real Britânica e o reinado de Elizabeth II
Redação Publicado em 14/12/2023, às 13h05 - Atualizado às 14h58
Em 2016, chegou à Netflix uma série que se tornaria uma das mais conhecidas da plataforma, com sucesso garantido ao longo de sete anos: 'The Crown'. Nesta quinta-feira, 14, os fãs podem começar a se despedir da obra, com a chegada dos seis últimos episódios de sua sexta temporada, narrando eventos do início do novo milênio para a monarquia britânica.
A proposta da série, desde seu início, era ser "uma crônica da vida da rainha Elizabeth II dos anos 1940 aos tempos modernos. Com o passar das décadas, intrigas pessoais, romances e rivalidades políticas foram revelados e ajudaram a moldar o século XX", conforme narra a sinopse.
E, ao longo de todo o tempo da produção, foram quatro atrizes que deram vida à Elizabeth II, que faleceu no final do ano passado: Verity Russell (em sua versão criança), Claire Foy, Olivia Colman e, mais recentemente, Imelda Staunton.
Cada uma delas interpretou Elizabeth II em diferentes momentos de sua vida, porém, pela primeira vez, as três versões adultas da monarca puderam ser vistas na produção, no episódio final, em uma profunda sequência em que a rainha observa aquele que se tornaria seu caixão.
Vale lembrar que os eventos retratados em 'The Crown' se encerram, com base nos acontecimentos da vida real, no ano de 2005, portanto não é possível assistir a todos os eventos em torno da morte de Elizabeth II e a coroação de Charles III como rei. No entanto, a cena comove principalmente devido à morte recente da monarca, ocorrida em 8 de setembro de 2022, quando ela tinha 96 anos.
+ ‘The Crown’: Pesquisadora rebate críticas sobre imprecisões históricas
Stephen Daldry, um dos diretores que já passaram por 'The Crown', descreveu o último episódio da série como "fascinante e profundamente comovente": "As questões que desafiam a rainha no episódio 10 são absolutamente fascinantes e profundamente comoventes, tendo surgido do momento da história em que a Rainha acaba de morrer [na vida real]", opina Daldry, segundo repercutido pelo The Sun.
A rainha está realmente planejando seu próprio funeral, pensando em sua própria morte. Pensando no que ela perdeu para ser a rainha que era, no que ela teve que abrir mão. Achei fascinante", completa.
Por fim, o diretor conta esperar que as pessoas retornem para assistir à série, e vejam que a produção não é só um recorte de "um período de tempo e lugar, onde contamos uma história da Família Real". Em vez disso, ele recorda da série como "uma história da Grã-Bretanha do pós-guerra, até pouco depois da virada do milênio".
