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Notícias / Arqueologia

Artefatos com quase 3,5 mil anos são encontrados no Egito

As centenas de relíquias foram identificadas em um túmulo sob o templo da faraó Hatshepsut. Confira imagens!

Pamela Malva Publicado em 03/01/2022, às 17h00 - Atualizado em 04/01/2022, às 11h15

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Fotografia dos artefatos encontrados no subsolo - Divulgação/ P. Chudzik
Fotografia dos artefatos encontrados no subsolo - Divulgação/ P. Chudzik

Em 26 de dezembro, o Ministério da Educação e Ciência da Polônia revelou a descoberta de centenas de artefatos com quase 3,5 mil anos em Deir Elbari, no Egito. Segundo a Revista Galileu, o achado foi realizado em um túmulo sob o templo da faraó Hatshepsut.

Conforme narraram os arqueólogos poloneses, a grande maioria dos artefatos remonta ao Novo Império, período entre 1580 a.C. a 525 a.C. Relíquias mais antigas, como os equipamentos para a construção de tumbas do Império Médio, no entanto, também foram identificadas entre as figuras de divindades e os vasos escavados.

Diante das descobertas, os arqueólogos acreditam que os muitos artefatos foram colocados no túmulo como oferendas para a deusa egípcia Hathor. Tida como a mãe divina dos faraós, ela teria sido homenageada por fiéis e sacerdotes.

Alguns dos artefatos encontrados no túmulo / Crédito: Divulgação/ M. Jawornicki

Um fato que apoia essa teoria é a presença de estatuetas de vacas e de figuras femininas no túmulo. Acontece que, segundo os especialistas, Hathor era comumente apresentada como uma vaca, ou como uma mulher com as orelhas do animal.

As oferendas foram feitas pela população local pedindo ajuda a Hathor”, explicou o arqueólogo Patryk Chudzik, em comunicado.

“Depois de um tempo, porém, havia muitas delas e os sacerdotes ou funcionários do templo tiveram que limpá-las. Até agora, conhecemos vários lugares nos portões de entrada do terreno do templo onde elas foram jogadas fora”, narrou o especialista.

Alguns dos artefatos encontrados no túmulo / Crédito: Divulgação/ M. Jawornicki

Com mais de 15 metros de comprimento, conforme explicaram os estudiosos, o túmulo era alvo de ladrões na Antiguidade. Isso porque ela provavelmente pertenceu a uma pessoa ligada ao faraó Mentuotepe II — talvez um filho ou esposa.

O templo de Hatshepsut — faraó da 18ª dinastia egípcia — vem sendo explorado por especialistas do Centro de Arqueologia do Mediterrâneo da Universidade de Varsóvia desde 1961. Hoje com o objetivo de reconstruir e documentar todo o local sagrado, os trabalhos fazem parte da Expedição Arqueológica e de Conservação Polonês-Egípcia.


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