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Notícias / Arqueologia

Artefatos de vidro são encontrados em antigo naufrágio romano de 2 mil anos

Descoberto em 2012, o antigo navio romano Capo Corso 2 teve sua carga descoberta recentemente

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 24/07/2023, às 10h16 - Atualizado em 25/07/2023, às 10h44

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Antigos artefatos de vidro descobertos no local do naufrágio do Capo Corso 2 - Reprodução/Facebook/Patrimonio Subacqueo
Antigos artefatos de vidro descobertos no local do naufrágio do Capo Corso 2 - Reprodução/Facebook/Patrimonio Subacqueo

No ano 2012, arqueólogos descobriram, em meio ao mar da Itália, os destroços do antigo navio romano Capo Corso 2, que naufragou na região há 2 mil anos. Porém, uma missão ítalo-francesa recente, ocorrida de 1 a 8 e julho, revelou alguns dos artefatos transportados pela embarcação: uma série de itens feitos de vidro. 

Datado de entre o final do século 1 d.C. e início do século 2 d.C., o Capo Corso 2 foi localizado entre o Cabo Corso (Córsega-França) e a Ilha Capraia (Itália). Os achados em questão foram divulgados pela Superintendência Nacional do Patrimônio Cultural Subaquático no último dia 15 de julho, no Facebook.

Este é um dos raros casos de naufrágio de um navio romano com uma carga feita quase exclusivamente de vidro, transportada tanto no estado bruto, em várias toneladas de blocos de vários tamanhos, e trabalhada, na forma de milhares de artefatos de louça de vidro", escreve a Superintendência Nacional na publicação.

A entidade ainda explica que, devido a homogeneidade de carga e a grande quantidade dos artefatos de vidro, o navio romano teria partido do Oriente Médio, possivelmente Líbano ou Síria. Segundo o Heritage Daily, havia ali vidro em estado bruto e outros milhares de utensílios de mesa marrons trabalhados.

Buscas

Para o estudo, os especialistas envolvidos na nova missão realizaram primeiro um levantamento fotogramétrico e, para o recolhimento dos itens identificados, utilizaram um veículo operado remotamente que pode atingir profundidades de até 2,5 mil metros, chamado Arthur.

"Todos os materiais arqueológicos serão transportados para o laboratório da Superintendência Nacional em Taranto para análises científicas, para caracterização da degradação biológica e para restauro", informou a Superintendência Nacional em comunicado. 

Agora, os arqueólogos esperam um estudo mais aprofundado dos objetos, a fim de determinar com mais detalhes a cronologia da embarcação romana e a rota percorrida em sua última viagem, antes de naufragar.