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Notícias / Árvore mais alta da Amazônia

Árvore mais alta da Amazônia tem a sobrevivência ameaçada

O angelim-vermelho, árvore mais alta da Amazônia, corre risco devido aos altos índices de devastação florestal

Redação Publicado em 24/12/2022, às 11h00

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Imagens da árvore mis alta da Amazônia - Reprodução / Vídeo
Imagens da árvore mis alta da Amazônia - Reprodução / Vídeo

 A sobrevivência do santuário das árvores gigantes no norte do país tem sua sobrevivência ameaçada pelo aumento do desmatamento na Amazônia. A mais alta árvore da Amazônia, um angelim-vermelho, corre risco. Ela fica localizada na Floresta Estadual do Paru, no norte do Pará, região com alto índice de devastação florestal.

Mesmo durante o período de chuvas na região, a derrubada da Amazônia segue recordes negativos. Somente no mês de novembro, 590 km² foram desmatados, o que é 23% a mais que o ano passado, como repercutido pelo Metrópoles.

No ano todo, a devastação florestal atingiu a área de 10.286 km², equivalendo à destruição de 3 mil campos de futebol por dia. 

Segundo a pesquisadora do Imazon e conselheira da Flota, Jakeline Pereira, é preciso que o governo "retire os invasores da unidade de conservação”. O Imazon lançou nas redes sociais, uma campanha com a hashtag #ProtejaAsArvoresGigantes, em 15 de dezembro, a fim de pressionar o governo local.

“É importante lembrar que a lei permite que os governos dos estados atuem para combater o desmatamento tanto em áreas estaduais quanto federais. Além disso, têm o dever de cancelar os Cadastros Ambientais Rurais (CARs) sobrepostos às áreas protegidas, como terras indígenas e quilombolas e unidades de conservação”, explicou Bianca Santos, pesquisadora do Imazon, como informado pelo Metrópoles.

Árvore mais alta da Amazônia

Localizado em um parque de preservação onde garimpeiros estão acampados, o angelim-vermelho, tem aproximadamente 400 anos, 9,9 metros de circunferência e 88,5 metros de altura.

A árvore foi descoberta durante uma expedição de cientistas do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em setembro, e, pelo seu tamanho, equivale a um prédio de 30 andares.

O Pará é um dos territórios brasileiros que mais sofre com o avanço do garimpo e da grilagem, segundo o Imazon. Essa exploração coloca em risco a conservação das árvores gigantes e de centenas de famílias que dependem, para sua subsistência, do extrativismo da castanha-do-pará na Flota Paru.