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Notícias / Arqueologia

As tesouras de 2,3 mil anos encontradas em tumba celta, na Alemanha

Inicialmente, a pesquisa no local visava a eliminação de munições, mas acabou revelando uma descoberta arqueológica

Redação Publicado em 03/05/2023, às 19h08

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Itens encontrados em tumba celta - Reprodução/Maximillian Bauer, BLfD
Itens encontrados em tumba celta - Reprodução/Maximillian Bauer, BLfD

Uma equipe de arqueólogos descobriu um par de tesouras de bronze com 2,3 mil anos em uma tumba celta na região de Champagne, na França. A descoberta foi anunciada em um comunicado da Universidade de Champagne-Ardenne e da Inrap, instituição francesa responsável por pesquisas arqueológicas preventivas.

A tumba foi descoberta durante uma escavação de rotina em uma área que será utilizada para a construção de uma usina de biogás. O local foi considerado de grande importância histórica, já que a presença de ossos e artefatos funerários indicam que ele foi usado como um local de sepultamento pelos celtas.

Segundo os arqueólogos, as tesouras encontradas na tumba eram provavelmente usadas em cerimônias religiosas ou funerárias. Elas têm cerca de 15 centímetros de comprimento e são feitas de bronze, com um desenho que lembra o formato de uma pinça.

De acordo com a pesquisa, a região de Champagne era habitada pelos celtas no período entre 400 a.C. e 400 d.C. Eles eram conhecidos por sua habilidade em metalurgia, produzindo objetos de bronze, como joias, armas e utensílios domésticos.

Futuro das tesouras

A descoberta das tesouras de bronze na tumba celta é considerada um achado raro e importante pelos arqueólogos, segundo a Galileu, pois ajuda a entender mais sobre as práticas culturais e religiosas do povo celta. Além disso, o objeto pode fornecer informações valiosas sobre as técnicas de metalurgia usadas na época.

A equipe de arqueólogos está agora trabalhando na preservação e análise das tesouras de bronze, para obter mais informações sobre sua origem e uso. O próximo passo é realizar uma datação por carbono-14, que poderá confirmar a idade dos objetos e ajudar a entender melhor a história da região.