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Matérias / Egito Antigo

Enigma do Egito Antigo: Estaria Nefertiti na tumba de Tutancâmon?

Descobertas recentes podem ajudar a localizar tumba de rainha do Egito Antigo

Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 01/10/2022, às 07h00 - Atualizado em 13/04/2023, às 12h04

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Busto de Nefertiti, localizado no Neues Museum, em Berlim, Alemanha - Philip Pikart via Wikimedia Commons
Busto de Nefertiti, localizado no Neues Museum, em Berlim, Alemanha - Philip Pikart via Wikimedia Commons

Em 2022, hieróglifos foram descobertos dentro da tumba do antigo faraó egípcio Tutancâmon. Os novos achados, por sua vez, podem auxiliar arqueólogos a desvendar um dos maiores mistérios do Egito Antigo: a localização da tumba a antiga rainha Nefertiti, madrasta de Tutancâmon.

De acordo com as novas descobertas, que serão publicadas em na nova edição do livro “The Complete Tutankhamun”, a tumba de Nefertiti pode estar localizada em uma câmara adjacente à de Tutancâmon.

Por isso, segundo o arqueólogo britânico Nicholas Reeves — antigo curador do departamento de antiguidades egípcias do British Museum e um dos mais importantes egiptólogos em atividade —, possivelmente os novos hieróglifos podem ser extremamente importantes para solucionar esse mistério, que é um dos muitos referentes ao Egito Antigo.

Imagem de hieróglifos do Egito Antigo/ Crédito: Getty Images

Apesar de alguns escaneamentos com radares feitos antes, justamente com o objetivo de localizar a tumba de Nefertiti, tenham se mostrado inconclusivos, acredita-se que ainda há muito o que descobrir no local.

"Agora, posso mostra que sob os símbolos de , o sucessor faraônico de Tutancâmon, há símbolos gravados sob as ordens do próprio Tutâncamon durante o sepultamento de Nefertiti", disse o arqueólogo ao The Guardian, como informado pela Veja.

Esta conclusão encontra confirmação absoluta nos perfis faciais das figuras — o nariz arrebitado e o queixo rechonchudo da [figura] atualmente rotulada como segue de forma precisa o contorno facial"

Tumba de Tutancâmon

A tumba de Tutancâmon foi descoberta há 100 anos, em 1922, pelo arqueólogo britânico Howard Carter — mas encontrada por um menino chamado Housein, sob ruínas de um acampamento de trabalhadores do Período Raméssida. Ela ficou muito conhecida principalmente por causa da riqueza e conservação dos tesouros encontrados em seu interior.

Nela, haviam diversos tesouros que o faraó poderia precisar para o seu pós-vida, como algumas cadeiras e carruagens. Como ele morreu muito novo, com somente 19 anos — possivelmente em decorrência de malária —, o jovem faraó precisou ser enterrado às pressas e, portanto, sua tumba seria, na verdade, a parte exterior de uma outra, muito maior, que conteria os restos mortais de Nefertiti.

Logo, em 2015, Nicholas Reeves chegou a afirmar que algumas imagens em alta resolução da tumba de Tutancâmon indicavam a existência de alguns corredores que, até então, não haviam sido explorados.

Já outros profissionais, como o especialista em investigação geofísica de edifícios, George Ballard, consideram as fotografias inconclusivas e alegam não haver evidências o suficiente que indiquem outras estruturas intocadas no local.

Fotografia do sarcófago de Tutancâmon
Fotografia do sarcófago de Tutancâmon / Crédito: Getty Images

Nefertiti, a inimiga dos deuses

No Egito Antigo, sabe-se que diversos deuses eram cultuados — isto é, a sociedade era politeísta —, e o motivo para a criação de tantos deuses assim, na época, se devia ao fato de atrelarem uma intervenção para cada fenômeno natural que acontecia, o que foi essencial para a formação e consolidação do Antigo Egito como uma das sociedades mais prósperas da História.

No entanto, as figuras divinas não se relacionavam mais, com o tempo, apenas com a natureza: elas tinham influência até mesmo na vida política — visto que os próprios faraós eram considerados figuras representativas de deuses. Isso, no entanto, só até a chegada de Nefertiticomo rainha.

Nefertiti e seu marido, Akhenaton, foram responsáveis pelo abandono do politeísmo no Egito Antigo e passaram a adorar um único deus, Aton. Esse período, por sua vez, foi extremamente conturbado na sociedade egípcia da época, de forma que provocou até mesmo uma breve guerra religiosa com sacerdotes de antigos deuses — mas eventualmente Aton se consolidou, de fato, como deus único.


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