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Notícias / Hollywood

Atriz de 'Matilda' diz que nunca recebeu assistência médica de sindicato de atores: 'Nunca ganhei o suficiente'

Em meio a polêmicas envolvendo Sindicato dos Atores, Sindicato dos Roteiristas e streamings, Mara Wilson se posiciona

Éric Moreira, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 15/07/2023, às 13h00

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Mara Wilson em 'Matilda' (1996) e atualmente - Reprodução/TriStar Pictures / Getty Images
Mara Wilson em 'Matilda' (1996) e atualmente - Reprodução/TriStar Pictures / Getty Images

Conhecida por dar vida à pequena Matilda no filme homônimo de 1996, dirigido por Danny DeVito, a atriz Mara Wilson alegou em publicação na última quinta-feira, 13, em seu Twitter, que "nunca ganhou dinheiro sufiente" para se qualificar para a assistência médica do Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) nos últimos anos, e por isso se uniu à eles na recente ação contra os streamings, ao lado do Sindicato dos Roteiristas.

"Eu não atuei muito como um adulto, mas eu estava em um personagem recorrente em um dos programas de animação mais aclamados pela crítica de todos os tempos, além de interpretar um vilão real da Disney", escreveu a atriz em publicação no Twitter. "Mas, graças ao streaming, nunca ganhei o suficiente para me qualificar para os cuidados de saúde SAG-AFTRA."

Hollywood em greve

Há alguns meses, acompanha-se uma longa disputa em Hollywood envolvendo, a princípio, os roteiristas e os streamings. Isso porque, de acordo com o New York Post, os profissionais envolvidos nas produções audiovisuais agora estão exigindo um aumento nos salários e nos resíduos, considerando o mal remuneramento dos streamings.

Nesse contexto, é possível que em um futuro próximo o mundo presencie uma diminuição na quantidade de produções novas, sejam séries ou filmes, visto que o SAG-AFTRA votou unanimemente para parar de trabalhar depois que as negociações para aumento nos salários foram interrompidas com a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), representante dos streamings como Disney, Netflix, Amazon e outros.

A greve marca a primeira vez em que o SAG-AFTRA, composto por cerca de 160 mil membros, sai do cinema e televisão desde a década de 1980, de forma que toda a indústria do entretenimento pode sofrer consequências significativas, como um bloqueio na produção de sequências amplamente aguardadas como 'Avatar 3' e 'Gladiador 2'. Além de tudo isso, os profissionais também buscam, em meio ao cenário tecnológico atual, garantias de que não serão substituídos por inteligências artificiais.