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Notícias / Antissemitismo

Bahia: Mulher vira ré por injúria racial após atacar vendedora judia

Após chamar a vendedora de “assassina de crianças” e “maldita sionista”, a chilena Ana Maria Leiva Blanco está sendo investigada por injúria racial

Redação Publicado em 13/03/2024, às 15h25

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Momento em que Ana Maria Leiva Blanco entrou na loja da empresária judia, Herta Breslauer - Reprodução/Vídeo/Redes Sociais
Momento em que Ana Maria Leiva Blanco entrou na loja da empresária judia, Herta Breslauer - Reprodução/Vídeo/Redes Sociais

No último 2 de fevereiro, Ana Maria Leiva Blanco entrou na loja da empresária judia Herta Breslauer, deu um tapa no rosto da vendedora e teria continuado a agredi-la se não fosse seu próprio namorado, que a imobilizou. Agora, ela virou ré por injúria racial. 

Em um vídeo gravado pela empresária no momento do ataque, que se deu em Arraial D’Ajuda, na Bahia, é possível ouvir Blanco chamando a vítima de “assassina de crianças” e de “maldita sionista”.

Conforme repercutido pelo G1, a briga aconteceu após as duas mulheres se desentenderem nas redes sociais, ao discutirem o atual conflito na Faixa de Gaza, entre o Hamas e Israel. Após o debate, Herta bloqueou a mulher no aplicativo de mensagens de texto. 

Ela entrou na loja gritando e por eu ser judia, me chamou de assassina de crianças. Olha só o que ela fez", disse a comerciante no vídeo, após Ana Maria ser retirada do local.

Acusações

Na última quinta-feira, dia 7 de março, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) tornou ré a acusada e determinou um prazo de 10 dias para ela apresentar sua defesa. Na ocasião, a Confederação Israelita do Brasil e Sociedade Israelita da Bahia emitiram uma nota de repúdio e demandaram que o caso fosse investigado como crime de ódio

"A Conib e a Sociedade Israelita da Bahia denunciam uma repugnante agressão contra um comerciante judia em Arraial da Ajuda, na Bahia, pelo simples fato de ela ser judia. Uma agressão covarde, antissemita, que deve ser investigada como crime de ódio e seguir o seu devido processo legal. A Conib vem pedindo moderação e equilíbrio às nossas lideranças para não importarmos o trágico conflito em curso no Oriente Médio.”, afirmaram as entidades no comunicado.