Jhonatan Acosta, de 30 anos, contou que sobreviveu se alimentando de insetos e bebendo água da chuva e urina; veja vídeo do resgate!
Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 01/03/2023, às 08h00
Um homem boliviano foi resgatado no último sábado, 25, depois de ter ficado desaparecido por um mês na Floresta Amazônica da Bolívia. Segundo ele, sua sobrevivência só foi possível porque se alimentou de insetos, e conseguiu beber, além da própria urina, água da chuva.
Ajudou muito ter conhecimento de sobrevivência. Tive que consumir insetos, beber minha urina, comi minhocas, fui atacado por bichos...", revelou Jhonatan Acosta, o sobrevivente, ao canal de TV Unitel.
Conforme repercutido pelo UOL, o homem havia saído para caçar no dia 25 de janeiro com outros quatro amigos, na província de Baures, mas acabou se separando do grupo e, desde então, não foi mais visto. Parentes de Jhonatan insistiram para que as buscas não fossem interrompidas, e ele foi encontrado somente no dia 25 de fevereiro, depois de um mês desaparecido. Confira vídeo gravado logo após seu resgate:
🔶 #NTVInforma│ Después de estar desaparecido 31 días, encuentran con vida a Jhonatan Acosta Abuid que se perdió en el monte del municipio de Baures, Beni.
— Red Uno De Bolivia HD (@RedUnoTv) February 26, 2023
Periodista: Alberto Pérez
Video: Juan de Dios - Taxi Noticias#RedUnoDigitalhttps://t.co/UyKL4TOvSCpic.twitter.com/cmYz7MUPCd
Depois de ter sido resgatado, Jhonatan Acosta contou que um fator muito importante para sua sobrevivência foi que choveu por quase metade do tempo em que esteve perdido na floresta, e por isso conseguiu usar suas botas de borracha para armazenas água. Porém, na falta do recurso, recorria à própria urina.
Eu pedia a Deus chuva. Se não tivesse chovido por cerca de 15 dias, não teria sobrevivido, porque água é primordial", contou Acosta.
Ainda segundo a fonte, ele teria caminhado por 40 km em busca de quaisquer sinais de civilização, para que pudesse se localizar e se salvar, mas sempre retornava para os mesmos lugares que já havia passado. Além disso, também contou ter sido mordido por diversos tipos de insetos.
Por fim, conclui que agora sua preocupação é de apenas cuidar da saúde e "passar por uma fase de desintoxicação". Atualmente, segue se recuperando dos 31 dias na Amazônia boliviana.
