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Notícias / Caminhoneiro

Caminhoneiro sequestrado em assalto teve de viajar 130 km com criminoso no colo

O assalto, que envolveu mais de 20 criminosos, ocorreu na manhã de terça-feira, 23, por volta das 10h, em Cubatão

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 24/01/2024, às 10h02

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Caminhão alvo dos criminosos - Divulgação
Caminhão alvo dos criminosos - Divulgação

Um caminhoneiro que foi alvo de sequestro e mantido como refém durante um assalto na via Anchieta, em Cubatão (SP), permaneceu por quase duas horas sob o controle dos criminosos.

Segundo informações do G1, a vítima foi forçada a realizar a viagem com um dos assaltantes sentado em seu colo até ser libertada em Itariri, no Vale do Ribeira. Durante o incidente, a quadrilha subtraiu parte de uma carga de cigarros avaliada em R$ 7,2 milhões. Até o momento, 17 suspeitos foram detidos e três foram mortos.

O assalto ocorreu na manhã de terça-feira, 23, por volta das 10h, envolvendo mais de 20 criminosos. A Polícia Militar Rodoviária foi alertada pelo setor de inteligência e, com o suporte do Comando de Operações Especiais da PM (COE), investigou a situação.

Os suspeitos foram localizados na altura do Km 47, na Cota 400, transferindo a carga para um caminhão e utilizando também uma van e dois automóveis, que foram apreendidos.

Oito homens foram detidos no local, sendo que um deles foi atingido por um tiro na perna. Três fugiram e foram mortos em um confronto armado em uma área de mata, enquanto os demais conseguiram escapar.

Viagem de 130 km

Durante esse período, o motorista foi submetido a uma viagem de 130 quilômetros com os assaltantes, que o liberaram em Itariri.

Conforme apurado pelo G1, o veículo estava completamente ocupado, levando um dos criminosos a se sentar no colo da vítima, que ocupava o banco do passageiro.

O delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, informou que a Polícia Civil foi acionada após a primeira abordagem, para auxiliar nas investigações que já contavam com o apoio do Comando de Operações Especiais da PM (COE).