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Notícias / Crimes

Caso Henry: Advogados de Monique Medeiros fazem solicitação para que ela possa ir ao enterro do pai

O avô de Henry Borel faleceu no último domingo, 11; Medeiros está presa preventivamente em Niterói

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 13/07/2021, às 12h08

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Momento da prisão de Monique Medeiros em abril deste ano - Divulgação/Vídeo/Rede Globo
Momento da prisão de Monique Medeiros em abril deste ano - Divulgação/Vídeo/Rede Globo

Ontem, 12, a defesa da professora Monique Medeiros fez uma solicitação à SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para que ela possa ir ao funeral do pai, Fernando José Fernandes, que faleceu no último domingo, 11, após ter contraído o novo coronavírus.

Como informou o UOL, não se sabe se a detenta poderá ser liberada para o enterro que acontecerá hoje às 14h no Cemitério do Morundu, em Padre Miguel, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

Desde 8 de abril, Medeiros está presa preventivamente no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Jairo de Souza Santos, namorado de Monique e ex-vereador, também está detido no presídio Pedrolino Werling de Oliveira. 

Os dois foram acusados de envolvimento no óbito do menino Henry Borel, que tinha apenas quatro anos quando foi morto no dia 8 de março deste ano.

Fernando José Fernandes faleceu devido a complicações da covid-19, mas já tinha problemas de saúde anteriores à doença. O pai de Henry, Leniel Borel disse que recebeu a notícia com “muita tristeza”. "Meu filho amava muito esse avô e o Sr. Fernando era como um pai para mim, tinha muito carinho por ele”, afirmou. 

Relembre o caso Henry Borel

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Em maio, então, a Justiça do Rio de Janeiro denunciou Dr. Jairinho e Monique Medeiros pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no assassinato de Henry. Eles estão presos preventivamente desde então.