Segundo fonte, empregados da Clarence House estariam furiosos com a decisão
Redação Publicado em 14/09/2022, às 08h39
Cerca de cem funcionários da Clarence House, onde Charles III vivia quando era príncipe de Gales, receberam cartas informando que serão demitidos em breve, uma vez que seus serviços não são mais necessários.
Conforme informou o jornal "The Guardian" na última terça-feira, 13, estão entre os afetados o gabinete financeiro, a equipe de comunicação, secretários particulares entre outros empregados, alguns dos quais teriam servido a família real por décadas.
Segundo a agência Efe, a notícia foi comunicada durante uma cerimônia que homenageou a rainha Elizabeth II na Catedral de São Egídio, em Edimburgo, na segunda-feira.
Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira (quando Elizabeth II morreu) para se deparar com isto. As pessoas estão muito alteradas", declarou uma fonte anônima ao jornal britânico.
Na carta, à qual o The Guardian teve acesso, o principal assessor de Charles III, Clive Alderton, comunicou aos funcionários que "a mudança de papel para os superiores significará também mudanças para a residência".
"A carteira de trabalho anteriormente ocupada por esta residência em apoio aos interesses pessoais do príncipe de Gales, antigas atividades e operações domésticas deixarão de ter continuidade, e a Clarence House será fechada. Espera-se, portanto, que os postos baseados principalmente na Clarence House deixem de ser necessários", escreveu Alderton.
Mais adiante, o porta-voz informa que os empregados receberão auxílio para encontrarem outros empregos, além de uma indenização "aumentada". Segundo ele, "embora algumas demissões sejam inevitáveis, estão sendo identificados papéis alternativos para a maioria da equipe".
