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Notícias / Ratatouille

Coleção de vinhos de R$ 8 milhões desaparece de restaurante que inspirou ‘Ratatouille’

O restaurante informou sobre o desaparecimento da coleção e, dentre as garrafas, está um exemplar de um dos vinhos mais caros do mundo; confira!

Isabelly de Lima Publicado em 30/01/2024, às 08h51

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O rato Ratatouille, da animação, e o restaurante La Tour d'Argent - Divulgação / Disney e Wikimedia Commons, sob licença Creative Commons
O rato Ratatouille, da animação, e o restaurante La Tour d'Argent - Divulgação / Disney e Wikimedia Commons, sob licença Creative Commons

O renomado restauranteLa Tour d'Argent, com 442 anos de tradição e fama internacional — chegando a inspirar o filme ‘Ratatouille’ (2007) —, situado em Paris, comunicou à polícia na última semana o desaparecimento de 83 garrafas de vinho de sua extensa adega, incluindo a prestigiosa Romanée Conti, uma das mais caras do mundo. O incidente foi revelado durante uma verificação de rotina ao inventário, e até o momento não há evidências de roubo.

O restaurante Gusteau's, da animação 'Ratatouille', inspirado no La Tour d'Argent - Divulgação / Disney

Com cerca de 300 mil garrafas, a adega do La Tour d'Argent é conhecida como a "adega de Paris". O desaparecimento das garrafas foi percebido durante a checagem de numeração das unidades, o que, segundo um sommelier entrevistado pelo Le Parisien, dificultaria a venda discreta por parte de um possível ladrão.

As garrafas ausentes, algumas avaliadas em cinco dígitos, incluem exemplares como o Grands Échézeaux Domaine De La Romanée-Conti Grand Cru Nicolas 1966, estimado em até R$ 25 mil. Em 2018, uma garrafa de vinho da mesma vinícola, produzida em 1945, foi vendida por impressionantes R$ 2,5 milhões, estabelecendo um recorde na época.

Restaurante histórico

O La Tour d'Argent, frequentemente é considerado o "restaurante mais antigo de Paris". Com uma vista magnífica para o Rio Sena e a Catedral de Notre Dame, ele tem uma história repleta de eventos notáveis, como informado pelo portal O Globo.

Em 1940, durante a ocupação nazista, o proprietário Claude Terrail tomou medidas extraordinárias, escondendo suas garrafas mais valiosas atrás de uma parede falsa no porão. O estabelecimento, além de ser conhecido por sua culinária refinada, é agora palco de um mistério que intriga a cidade luz.