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Notícias / Argentina

Compra de R$15 milhões em lubrificante íntimo gera críticas em Buenos Aires

Ministro da Saúde da cidade argentina defendeu compra em seu Twitter: “Cuidados com a saúde sexual não é algo novo”; entenda a polêmica!

Redação Publicado em 04/01/2023, às 13h58

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Imagem ilustrativa - Freepik
Imagem ilustrativa - Freepik

Em Buenos Aires, na Argentina, a ampliação do programa ‘Haceme Tuyo’ (ou ‘me faça seu’, em tradução livre), vem gerando críticas de opositores ao governo da província. Afinal, a iniciativa permitiu que um milhão de unidades de gel lubrificante fossem compradas.

A primeira aquisição do lote do produto foi feita em outubro de 2022, mostra o jornal El Clarín, que aponta que a compra passou, ao menos, pela aprovação de cinco instâncias dos órgãos de controle.

Quando a proposta chegou no Ministério da Saúde local, além do mais, o órgão pediu para que a quantidade de potes lubrificantes fosse aumentada — o que chamou a atenção de opositores. 

Conforme aponta matéria da Folha, o pedido feito no orçamento prevê que sejam pagos 500 pesos por pote de lubrificante, o que totalizaria um gasto de 500 milhões — em conversão para o real, cada unidade seria comprada por 15 reais, num total de R$15 milhões. 

Em seu Twitter, o ministro da saúde, Nicolás Kreplak, defendeu a decisão citando uma lei federal que prevê, além de outras medidas, a “disponibilidade e acesso a insumos” para métodos de prevenção e profilaxia contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Estamos cumprindo a lei e cuidando da nossa população. A compra de elementos para prevenção e cuidados com a saúde sexual não é algo novo. Sempre foi feita, e todos os insumos têm que ser fornecidos pelo Estado. Nada a se estranhar", disse. 

A justificativa

Além disso, a imprensa argentina repercutiu o argumento usado pelo Ministério na solicitação: "O uso de gel lubrificante diminui as chances de rompimento do preservativo durante a relação sexual, evitando enfermidades de transmissão sexual".

Também é uma ferramenta recomendada especificamente para a prática de sexo anal", detalhou a pasta. 

Por fim, o órgão apontou que a distribuição de embalagens de 100 gramas de lubrificante seria mais eficaz do que apenas sachês de dois gramas, como o programa fazia anteriormente. 

"Após observar que a procura de gel lubrificante íntimo não ocorre de forma uniforme na população que procura/requer preservativos, considera-se útil ter embalagens que contenham uma maior quantidade de gel", aponta o ministério.