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Notícias / Confusão

EUA: Confronto generalizado eclode após homens brancos agredirem funcionário negro

As agressões ocorreram no último sábado, 5, em Montgomery, cidade conhecida por seu papel na luta antirracista do país

Redação Publicado em 08/08/2023, às 15h46 - Atualizado às 16h32

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Imagem estática do vídeo que documentou a briga generalizada em Montgomery, nos EUA - Reprodução/Twitter/EkeNarrate
Imagem estática do vídeo que documentou a briga generalizada em Montgomery, nos EUA - Reprodução/Twitter/EkeNarrate

No último sábado, 5, a cidade de Montgomery, nos Estados Unidos, foi palco de uma briga física entre brancos e negros no leito do rio Alabama. O confronto, que exibiu cadeiradas e socos, aconteceu em uma das cidades mais emblemáticas na luta antirracista do país. 

As agressões, que foram filmadas e viralizaram nas redes sociais, tiveram início após um funcionário preto, trabalhador do deque, solicitar que os donos brancos de uma lancha atracada irregularmente deixassem a área para outra embarcação poder estacionar. 

A lancha estava parada em um local não permitido, logo a barca não tinha como se aproximar do deque para que seus passageiros desembarcassem. Ao receber um aviso do funcionário preto, o grupo formado por indivíduos brancos disparou uma série de chutes e socos contra ele. 

Depois disso, uma confusão generalizada tomou conta do local. Pessoas negras desembarcaram correndo da barca para defender o funcionário, uma mulher foi jogada no rio e o piloto da lancha, que iniciou as agressões, recebeu socos e até mesmo uma cadeirada. Poucos momentos depois, a polícia separou os grupos e deteu participantes dos dois lados. 

Repercussão

Após vídeos de todos os ângulos terem sido postados nas redes sociais, os internautas, moradores da região e até mesmo o prefeito de Montgomery, Steven Reed, condenaram as ações dos passageiros brancos da lancha, conforme repercutido pelo G1.

Vários indivíduos imprudentes atacaram um homem que estava fazendo seu trabalho”, afirmou Reed em seu perfil do Twitter. 

O ocorrido reanimou debates raciais na cidade, conhecida por ter servido de cenário durante as revisões das leis racistas do país. Em 1955, por exemplo, a recusa de Rosa Parks, uma mulher negra, em ceder seu assento em um ônibus segregado, descumprindo as leis do Alabama, motivou protestos em todo o país contra a segregação institucional.