O jovem de 27 anos foi assassinado no último dia 21, e seu corpo ainda não foi liberado
Redação Publicado em 03/07/2023, às 14h56
No último dia 21, o jovem Matheus Martines Gaidos, de 27 anos, foi assassinado a tiros após elogiar um cachorro de um cidadão local da Califórnia, Estados Unidos. Porém, desde o dia da tragédia, o corpo do entregador de flores que era da Zona Leste de São Paulo não passou por autópsia, não podendo assim ser liberado para vir para o Brasil.
Nesta segunda-feira, 3, ao portal de notícias do G1, a mãe do jovem, Isabel Martines, relatou como foi o momento que soube da morte de seu filho, e comentou que, no momento, só quer poder enterrar Matheus em São Paulo:
Quando fiquei sabendo da morte do meu filho, eu comprei passagem no mesmo momento e fui para Oakland, onde foi o crime. Só que nem me deixaram ver o corpo, porque ele já tinha sido reconhecido e não precisavam que eu reconhecesse. Eu não o vi. Agora, eu só quero poder enterrar meu filho e que os responsáveis por essa crueldade sejam presos".
A mãe de Matheus disse também que ele havia se mudado há cinco anos em busca de uma condição de vida melhor:
Sempre moramos na Zona Leste e ele queria poder ter uma condição de ganhar melhor. Então, ele foi primeiro para a Austrália. Depois, resolveu ir para os Estados Unidos. Trabalhou como motorista por aplicativo e havia cerca de um ano estava como entregador de flores. Todo ano eu o visitava, mas este ano eu não consegui. Mas ele estava programando vir para São Paulo em agosto. Não deu tempo".
A familiar de Matheus comentou que já houve a missa de sétimo dia do rapaz, porém, sem o corpo do jovem ter sido velado. Ela também comentou que a empresa que ela trabalha e o governo da Califórnia irão ajudar para o translado do corpo.
Para o portal já citado, Isabel descreveu como era seu filho:
O meu filho era uma pessoa incrível. Tirava a roupa do corpo para ajudar as pessoas. Tinha muito, mas muitos amigos. Era muito inteligente, sempre tinha uma palavra amiga para amenizar e ajudar a todos. Estou dilacerada com a crueldade que fizeram com ele. Se briga, morre, mas se elogia, também?".
Ele, após ser baleado, foi socorrido e encaminhado para um hospital local, mas não resistiu.
