Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Israel

Corpos de vítimas de ataque do Hamas podem jamais serem identificados

10 dias após massacre em Israel, mais de 350 restos mortais continuam sendo analisados por antropólogos forenses

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 17/10/2023, às 09h59

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Container frigorífico com corpos de vítimas - Getty Images
Container frigorífico com corpos de vítimas - Getty Images

No último dia 7 de outubro, sábado da semana retrasada, o Hamas promoveu um massacre contra Israel. Há 10 dias, uma pilha de restos mortais — alguns cinzas, outros carbonizados — está sendo observada por três antropólogos forenses que tentam identificar as vítimas.

+ Faixa de Gaza: O que se sabe sobre a guerra de Israel contra o Hamas?

Conforme repercutido pelo The Guardian, mais de 350 corpos de supostas vítimas civis ainda não foram reconhecidos, segundo aponta Dr. Chen Kugel, diretor do Instituto Nacional de Medicina Legal de Israel. O especialista diz que alguns corpos foram queimados a ponto de ficarem irreconhecíveis, outros se deterioraram gravemente antes de serem encontrados.

O fato é que milhares de pessoas aguardam angustiosamente por noticiais. A falta de respostas influencia, e muito, na tradição judaica, que exige um enterro rápido e só permite o luto formal após o funeral.

A busca por respostas

Apesar do ritmo imparável de trabalho, Kugel teme que o ritmo de respostas às famílias possa diminuir à medida que os corpos mais feridos são avaliados. Indo além, o especialista aponta que muitas vítimas possam jamais serem identificadas.

"Trabalhamos muito nos últimos nove dias… Agora estamos no auge. A taxa de identificação diminuirá à medida que chegarmos aos casos difíceis", disse o diretor ao The Guardian.

Temo que haverá algumas [vítimas] que nunca encontraremos e nunca seremos capazes de identificar… As pessoas têm de estar preparadas para isto", completou.