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Notícias / Mundo

Crânio com sinais de ataque de urso é ligado a homem desaparecido em 1976

Os restos mortais foram encontrados em floresta do Alasca e identificados mais de 40 anos depois

Eduardo Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 14/02/2023, às 14h55

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Gary Sotherden, que desapareceu em 1976 e só teve seus restos mortais identificados recentemente - Divulgação / Família Sotherden
Gary Sotherden, que desapareceu em 1976 e só teve seus restos mortais identificados recentemente - Divulgação / Família Sotherden

Gary Sotherden e um amigo se uniram para a aventura de uma vida: a dupla foi até o Círculo Ártico em 1976 para explorar o rio Porcupine, no nordeste do Alasca.

A dupla iria se separar e começar em lados opostos do rio, para se encontrar no meio do caminho quando a primavera começasse. Infelizmente, a despedida foi a última vez que alguém veria Sotherden vivo. As informações são do site All That’s Interesting.

Mais de quatro décadas depois, restos mortais encontrados em uma floresta do Alasca foram finalmente identificados como pertencendo a Gary Sotherden, reportado como desaparecido quando seu amigo não o encontrou depois da jornada.

A busca de décadas se concluiu em uma nota mórbida quando autoridades encontraram o DNA do aventureiro em um crânio com sinais de garras de urso.

Busca e DNA

Buscas policiais terrestres e aéreas, times de resgate, amigos procurando, nada teve frutos além de encontrar o acampamento, a carteira e o óculos de Sotherden. Até que, em 1997, um caçador achou um crânio próximo ao rio Porcupine.

A equipe médica que examinou o crânio não conseguiu identificar a quem ele pertencia, mas determinou, por marcas de garra de urso, que a causa da morte foi provavelmente um ataque do animal.

25 anos depois, os investigadores tiveram um interesse renovado no caso ao descobrir a possibilidade de fazer testes usando DNA genealógico para resolver casos. Usando bases de dado virtuais, eles conseguiram conectar o material genético do crânio a um primo de segundo grau de Gary.

Para a confirmação, eles compararam o DNA dos restos mortais ao do irmão do aventureiro, Stephen Sotherden, e obtiveram a compatibilidade para provar que aquele era o crânio do sujeito desaparecido.

Os restos mortais de Gary serão enviados à sua família para um serviço em sua memória que a família planeja para a primavera do hemisfério norte.