Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Cratera semelhante à formada pela colisão de asteroide que extinguiu dinossauros é descoberta

Encontrada na costa da Guiné, a cratera Nadir pode ter ligação com a cratera de Chicxulub, no México

Redação Publicado em 18/08/2022, às 10h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de asteroide - Imagem de A Owen por Pixabay
Imagem ilustrativa de asteroide - Imagem de A Owen por Pixabay

A descoberta de uma nova cratera no oeste da África, revelada por pesquisadores na última quarta-feira, 17, fez surgir entre os cientistas novas questões sobre o que teria ocorrido no dia em que um asteroide colidiu com o que é hoje o golfo do México. O evento, que ocorreu há cerca de 66 milhões de anos, teria provocado a extinção dos dinossauros e formou a cratera de Chicxulub.

De acordo com a BBC, a cratera recém-descoberta, que recebeu o nome de Nadir, tem cerca de 8,5 km de diâmetro e fica a 400 km da costa da Guiné e a 300 metros abaixo do mar.

Duas crateras, um único asteroide

Conforme informaram pesquisadores em estudo publicado na revista Science Advances, estima-se que a formação tenha idade semelhante à da cratera de Chicxulub, o que traz a possibilidade delas estarem, de alguma forma, relacionadas. É possível, por exemplo, que ambas tenham se formado após o impacto de fragmentos de um mesmo asteroide.

Porém, enquanto o asteroide que formou Nadir tinha pouco menos de 0,5 km de diâmetro, o que criou Chicxulub tinha em torno de 12 km. Os cientistas também trabalham com a possibilidade de que a cratera da Guiné tenha surgido em razão de atividades vulcânicas.

"Nossas simulações sugerem que esta cratera foi causada pela colisão de um asteroide de 400m de largura", diz Veronica Bray, da Universidade do Arizona, EUA, na publicação. "Isso teria gerado um tsunami com mais de um quilômetro de altura, bem como um terremoto de magnitude 6,5 ou mais."

"A energia liberada teria sido aproximadamente 1.000 vezes maior do que o observado na erupção e no tsunami de janeiro de 2022 em Tonga", aponta a pesquisadora.

Você pode conferir o estudo completo por meio deste link.


+O site Aventuras na História está no Helo! Não fique de fora e siga agora mesmo para acessar os principais assuntos do momento e reportagens especiais. Clique aqui para seguir.