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Notícias / Arqueologia

Dezenas de esqueletos de 7.000 anos são encontrados em tumba no Omã

Os restos mortais de pessoas que viveram há 7 milênios na Península Arábica foram encontrados por arqueólogos

Redação Publicado em 08/05/2023, às 14h16 - Atualizado em 10/05/2023, às 09h36

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A tumba encontrada pelos arqueólogos, que deve ter entre 6 e 7 mil anos - Divulgação/Roman Garba e Alžběta Danielisová/Instituto de Arqueologia da CAS (Academia Tcheca de CIências) em Praga
A tumba encontrada pelos arqueólogos, que deve ter entre 6 e 7 mil anos - Divulgação/Roman Garba e Alžběta Danielisová/Instituto de Arqueologia da CAS (Academia Tcheca de CIências) em Praga

Uma tumba de 7.000 anos fora encontrada no Omã, um país do Oriente Médio localizado na Península Arábica. Nela, arqueólogos encontraram os restos mortais de dezenas de pessoas que viveram na região por volta de sete milênios atrás.

A área de sepultamento, um deserto rochoso próximo à costa do país, foi encontrada na província central de Al Wusta, próxima à cidade de Nafūn. Essa descoberta está entre as estruturas construídas por seres humanos mais antigas encontradas no Omã. Na região não há nenhum túmulo da Idade do Bronze ou mais antigo, fazendo desse algo único, como explicou a arqueóloga Danielisová Alžběta em entrevista ao LiveScience.

É Danielisová, uma cientista tcheca, que lidera as escavações da tumba pelo Instituto de Arqueologia de Praga da Academia Tcheca de Ciências. Esse sítio arqueológico foi descoberto por fotos de satélite há 10 anos, e os especialistas que estão estudando o local acreditam que ele tenha sido construído no período entre 5.000 a.C. e 4.600 a.C.

Esqueletos

Os ossos das pessoas que foram enterrados ali na tumba estavam arranjados de uma maneira específica. Aqueles corpos provavelmente foram decompostos antes de serem enterrados na tumba. Os crânios ficavam próximos às paredes externas, enquanto os ossos longos estavam organizados de maneira que apontavam para o centro da caverna.

Uma tumba menor estava construída em anexo à principal, com sepultamentos seguindo o mesmo esquema. Os arqueólogos acreditam que ela possivelmente foi construída depois da principal, e os mortos enterrados em ambos os sepulcros podem ter sido enterrados em períodos diferentes, segundo Danielisová em entrevista ao site LiveScience.

Agora, os pesquisadores buscam realizar análises antropológicas e bioquímicas, como análise de isótopos dos materiais que compõem os ossos. Isso pode nos ajudar a compreender melhor como os habitantes da Península Arábica no quinto milênio a.C. comiam e migravam, além de solucionar o mistério de quantas pessoas há naquela tumba.