Novo documentário retratará história que viralizou em 2019 e mostrou a história de uma criança acusada de ser uma sociopata
Redação Publicado em 30/05/2023, às 14h37
Documentário lançado nos EUA investiga uma história que chamou atenção ao redor do mundo em 2019. Se trata do caso Natalia Grace, uma criança órfã com nanismo que foi acusada de ser uma sociopata de 22 anos por sua família adotiva.
Adotada em 2010 por uma família de Indiana, nos EUA, os pais foram informados de que Natalia era uma órfã da Ucrânia que tinha seis anos. No entanto, a situação virou do avesso quando o casal afirmou que ela seria, na verdade, uma sociopata violenta, como repercutido pelo Inside Edition.
A história da pequena Natalia chamou atenção de internautas em 2019, quando Michael e Christine Barnett, pais adotivos da garota, a deixaram em no apartamento em que viviam e partiram para o Canadá. Na época, foram acusados de negligência com um dependente, no entanto, o caso não foi adiante.
Na época, Michael informou ao Inside Edition que eles sabiam que havia algo de errado com a garota após a adoção. "Ela tem um ciclo menstrual e está escondendo isso", disse ele. Até mesmo foi dito que a menina os ameaçou de morte. "Ela passou todos os dias tentando arruinar a vida de todos na casa. Ela está ameaçando nos matar", disse ele.
Anos depois, o caso que tomou as manchetes é resgatado no documentário 'O Curioso Caso de Natalia Grace', em tradução livre. A produção é exclusiva do Investigation Discovery e foi lançada nos EUA.
Quem discorda das acusações feitas contra Natalia é Vicente e Nicole DePaul, casal que viveu com a garota antes da adoção pelos Barnetts. Para eles, a alegação de que a jovem seria uma mulher na casa dos 30 anos é 'ridícula'. Anteriormente, até mostraram documentos a Inside Edition que comprovam o ano de nascimento da garota em 2003.
Como repercutido pelo portal Cinebuzz em 2019, a certidão de nascimento da garota mostra que ela tem displasia espondiloepifisária tardia e, em 2019, tinha 16 anos de idade. Na época, o casal que a abandonou disse que ela teria, ao menos, 11 anos a mais do que os documentos registraram.
"Eu tenho 16 anos. E eu tinha 6 quando me mudei para os Estados Unidos", disse a jovem durante entrevista ao Dr. Phil McGraw, psicólogo dos EUA. Natalia disse que chegou a viver com cerca de 30 famílias adotivas e sentiu segurança no casal. Na época, desabafou disse que se sentiu confusa quando abandonada.
“Eu só quero que eles parem de falar todas essas mentiras. Eu só quero que tudo isso acabe. Não é certo fazer isso com uma criança, eles devem responder pelo que fizeram na justiça", desabafou durante a entrevista.
